A Série B começou ontem para Paraná Clube e Operário. Não é uma frase errada, mas sim uma constatação do que se viu na partida da Vila Capanema, vencida pelo Fantasma por 1×0. Os dois times tiveram uma prévia do que lhes espera a partir do dia 26 de abril, quando começa a Segundona. Por ora, o resultado deixa o time de Ponta Grossa na frente do grupo A da Taça Barcímio Sicupira, e mostra que para o Tricolor o trabalho está apenas começando.
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Foi natural o caminho que o jogo tomou. Desde o início o Operário teve mais a posse de bola, fruto de estar à frente na montagem do elenco para esta temporada. O time campeão da Série C praticamente se repetiu em Curitiba, apenas com a ausência de Erick, que se transferiu para o Athletico. Com isso, o Fantasma era mais organizado e demonstrava uma característica que já se apresentou lá em em 2015, quando foi campeão paranaense – é uma equipe que erra muito pouco.
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Diante desse panorama, o Tricolor não teve outra alternativa senão se fechar. Marcar primeiro para ver se dava para contra-atacar. E apesar do domínio visitante, o Paraná corria poucos riscos no primeiro tempo. Havia muita intensidade, muitas disputas de bola, mas poucas chances de perigo. Andrey arriscou de um lado, Robinho e Chicão do outro, e assim corria a partida.
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O controle do Operário se ampliou a partir da expulsão de Eduardo Bauermann. Aos 41 minutos, ele chegou atrasado numa jogada com Jean Carlo e acabou cometendo falta dura, e levou o cartão vermelho direto. A situação só reforçava o que estava acontecendo – era o Fantasma que iria ficar com a bola, e o Tricolor tentar na velocidade, mesmo que Dado Cavalcanti fosse obrigado a recompor a defesa com Rodolfo no lugar do atacante Andrey.
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No segundo tempo, o ritmo não mudou – visitantes no ataque, donos da casa marcando. Só que, aos poucos, enquanto o Operário não era efetivo, o Paraná passou a encontrar espaços. Foi aí que um dos grandes nomes do futebol paranaense apareceu. Simão repetiu o que fez no ano passado, com duas defesas impressionantes. Primeiro em uma cabeçada colocada, de Jenison, que ele espalmou antes de a bola bater na trave. Depois em uma cabeçada forte, de Rodolfo, em que ele operou um milagre. A participação do goleiro foi decisiva, mesmo que o Fantasma tenha sido melhor em campo.
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E nessa superioridade, que fica evidente no número de finalizações (14 do Operário contra apenas cinco do Paraná), também houve a ação decisiva do técnico Gerson Gusmão. Com o elenco na mão, ele jogou o seu time no ataque. E o gol da vitória teve a participação dos três jogadores que entraram no segundo tempo. Aos 43 minutos, Quirino cruzou, Schumacher ganhou dos zagueiros e Dione tocou na saída de Thiago Rodrigues.
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Para o Operário, fica a certeza de que a equipe está no caminho certo, como um dos candidatos ao título paranaense. Já o Tricolor mostrou muita vontade, alguns reforços tiveram boa participação (Kadu e Higor Leite foram bem) e o time tem como evoluir. Mas começa o ano um passo atrás do rival – não só de Estadual, mas também de Segundona.
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