No meio da má atuação do Paraná Clube contra o Brasil, sábado (14), em Pelotas, um jogador se destacou. Não que ele tenha sido brilhante, mas pela referência que rapidamente Diego Tavares se transformou para o Tricolor. Ele foi o mais vigiado pelo time gaúcho, ele pode mudar o esquema tático paranista sem mexer em muitas peças, e no pouco espaço que teve para jogar, criou a melhor jogada na partida que terminou em derrota por 2×0. Mal tendo chegado à Vila Capanema e o polivalente lateral virou um ‘intocável’ do time de Claudinei Oliveira.

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Quando foi contratado junto ao Toledo, ainda em meio à disputa da semifinal do Campeonato Paranaense, Diego teria que em tese disputar a posição com Nei (o titular) e Dick (o reserva). Mas os dois não renovaram contrato e isso não preocupou Claudinei Oliveira, que estreou o jogador contra o Estanciano e já no jogo de ida contra a Chapecoense, na segunda fase da Copa do Brasil, ele vestia a camisa 2. Virou absoluto, tanto que o objetivo da diretoria é contratar mais um lateral para compor o elenco, por Diego é titular.

Na partida contra o Brasil, o jogador se destacou mais defensivamente, o que agradou o técnico Claudinei Oliveira. “A gente sabe que o Diego é um jogador mais ofensivo, mas ele foi bem marcando, o que é muito positivo”, comentou o treinador, que teve seus planos para o segundo tempo da partida suspensos com a expulsão de Rafael Carioca. “A ideia era passar o Diego mais para o ataque, aproveitar a capacidade dele”, explicou.

Capacidade reconhecida pelo time gaúcho, que bloqueou o lado direito do ataque paranista para impedir os avanços de Diego Tavares – lances que foram decisivos na boa campanha do Toledo no Estadual. Mesmo assim, foi com o lateral que começou a melhor jogada tricolor em Pelotas, o arremate de Anderson Uchôa que foi defendido milagrosamente por Eduardo Martini.

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Diego será novamente titular nesta quarta (16), às 19h30, contra a Chapecoense, na volta da segunda fase da Copa do Brasil – por ter vencido por 2×1 a primeira partida, o Tricolor joga por um empate. Num jogo em que o contra-ataque pode ser decisivo, o camisa 2 paranista pode ser a arma da classificação.