Sem nenhuma pompa de apresentação e se sentindo à vontade, como se estivesse em casa. Foi assim que o técnico Wagner Lopes chegou para sua apresentação no Paraná Clube. Foram sete meses longe do clube, mas, sempre que podia, o treinador estava de olho nos jogos do Tricolor, e, como ele mesmo disse “hoje o mundo é uma aldeia, está tudo muito próximo”. Se não via o jogo completo, ao menos acompanhava os melhores momentos.
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Também por isso, o comandante paranista tem o sentimento de estar voltando pra casa. “A minha recepção aqui foi tão boa, os funcionários me receberam com um abraço tão carinhoso, de uma maneira assim no sentido de que bom que você está aqui, que eu senti como se não tivesse saído daqui. Como se tivesse estado aqui nesse tempo todo. Isso aumenta ainda mais a responsabilidade da gente, então foi um sentimento muito bom”, disse.
Em japonês, Lopes falou “Eu voltei e espero contar com o apoio de todos”, após reconhecer a reponsabilidade de voltar ao Paraná Clube e recomeçar um trabalho em uma equipe reformulada, mas que traz o sucesso do ano passado nas costas.
“É uma alegria, estou muito feliz com a oportunidade. É um trabalho a ser desenvolvido, assim como foi em 2017. Outras pessoas tiveram mais méritos que eu, mas acredito que foi feita uma base muito boa, e a sequência foi bem feita por todos. Me sinto parte do processo”, encerrou o treinador.
A única diferença que Wagner Lopes cita que encontrou no Tricolor, além de ser agora um time de Série A, foi a infraestrutura no centro de treinamento. “Quando cheguei aqui fiquei muito feliz. O que nós estamos fazendo com nossa infraestrutura dá muito orgulho”, disse ele, se referindo às reformas na academia, nos gramados e nas saunas do Ninho da Gralha.
