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Em 2017, Paraná muda fórmula de contratações para fortalecer o elenco

Rodrigo Pastana, Leonardo Oliveira e Wagner Lopes. Trio conversa diariamente para buscar reforços. Foto: Jonathan Campos

No segundo ano da gestão do presidente Leonardo Oliveira no Paraná Clube, ainda não se sabe qual é o norte que o atual comando do Tricolor tem no departamento de futebol. Com a terceira mudança em um ano, o time paranista tem agora como executivo de futebol Rodrigo Pastana, que à frente das contratações mostra uma alteração significativa na escolha dos novos reforços do clube.

Se no início de 2016 os dirigentes priorizaram a contratação de reforços pontuais, sobretudo a escolha de qualidade em vez de quantidade, a realidade para o início desta temporada é bem diferente. Até agora, nada menos do que oito novos jogadores foram anunciados pelo Tricolor.

Os mais conhecidos são os meias Zezinho, que passou pelo Atlético, e Alex Santana, ex-Guarani, além do zagueiro Brock, que disputou a Série B pelo Brasil de Pelotas. Foram anunciados, ainda, os goleiros Léo, os laterais Junior e Igor Carius, que jogaram no ASA-AL, o zagueiro Rayan, que também veio do time alagoano, o meia Jonas Pessalli e os atacantes Bruno Cantanhede e Matheus Carvalho. Pessalli e Cantanhede surgiram bem nas categorias de base de Grêmio e São Paulo, respectivamente, mas não vingaram nos times profissionais. Eles estavam atuando no futebol do exterior, em centros pouco conhecidos no cenário do futebol. Enquanto Cantanhede estava em Israel, Pessalli jogava no futebol do Azerbaijão.

Retrospecto

No início do ano passado, sob o comando do técnico Claudinei Oliveira, o clube apresentou poucas novidades na primeira semana da pré-temporada. Foram anunciados os meias Nádson e Válber, que vieram do Sampaio Corrêa, o atacante Robson, do São Caetano, e o zagueiro Alisson, que estava voltando de empréstimo do Botafogo.

Na disputa do Estadual, os quatro primeiros reforços anunciados pelo então diretor de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá, deram uma resposta positiva e foram peças importantes do Tricolor. Com um time organizado, o time chegou à semifinal depois de quase dez anos e por pouco não foi para a decisão do torneio.

Durante o ano passado, deixaram o comando do futebol paranista Vavá e Beto Amorim para a entrada de Hélcio Alisk, ex-jogador do Tricolor da década de 90. Contratações foram feitas, praticamente um time novo chegou, mas poucas vingaram e o quase rebaixamento à Série C fez a diretoria trocar novamente o comando do departamento de futebol e reformular o elenco.

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