Por grana e calendário

Eliminar a Jacuipense renderá grana e mais jogos ao Tricolor

O Paraná entra em campo hoje, às 19h30, no Durival Britto e Silva, contra o Jacuipense, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, para evitar nova “folga forçada” e garantir mais uma receita nos cofres tricolores. Para isso, entretanto, o técnico Luciano Gusso tem alguns problemas na escalação.

A primeira motivação paranista fica por conta do calendário. Eliminado precocemente nas quartas de final do Campeonato Paranaense, o Tricolor ficou 23 dias sem entrar em campo e, caso seja desclassificado novamente, só volta a campo em 15 dias, na estreia da Série B, diante do Ceará.

Se avançar, o Paraná joga já na semana que vem, contra o Náutico, pela mesma competição e atua novamente no dia 5 do mês que vem, na partida da volta. Além disso, a classificação para a segunda fase também garante R$ 240 mil na conta. “Sabemos que é uma competição importante para o clube, de nível nacional e que também traz um retorno financeiro neste momento importante”, reconheceu o treinador.

Sem os reforços prometidos para essa fase da competição, o Tricolor vai utilizar, pelo menos, sete jogadores formados nas categorias de base do clube: Marcos, Bianor, Rodrigo Gasperin, Yan, Jean e Yan Phillippe. Lúcio Flávio, dúvida por conta de dores musculares, pode ser substituído por Leandro Vilela ou Lucas Pará. Ou seja, tudo em casa.
Esse alto número tem explicação. Netinho, que vinha atuando, está suspenso do duelo. O defensor Luiz Felipe, machucado, também está de fora. E o ala esquerdo Bruninho, que briga na Justiça para rescindir com o Paraná, treina em separado no CT Racco. “É um grupo bem jovem, mas a grande base (do time) está formada e esperamos passar de fase”, garante Gusso.

O comandante paranista ainda aguarda a definição sobre a maior referência no elenco. O camisa 10, que só correu em campo nesta semana, sente dores ao bater na bola. “Na corrida, o Lúcio Flávio não sente nada e ele está com receio de chutar. Se sentir algo fica difícil colocá-lo até pensando em uma sequência da temporada”, explicou.
Com o regulamento embaixo do braço, o Tricolor não quer evitar sustos – o empate classifica a equipe, além (é claro) de uma vitória esta noite na Vila

Capanema. Se o Jacuipense vencer por dois ou mais gols de diferença, ou por 2×1, 3×2 e resultados afins, leva a vaga. Vitória baiana pelo mesmo 1×0 do jogo de ida leva a decisão para os pênaltis. E mesmo treinando penalidades, a estratégia está feita. E o ideal é marcar já nos vinte minutos iniciais. “Todo cuidado é pouco. Mas, pela camisa do Paraná, temos que jogar sempre para vencer. É saber jogar, já que estamos com a vantagem”, finalizou Luciano Gusso.

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