Direto do Maranhão

Dupla veio de São Luís para virar titular no Paraná Clube

O entrosamento não deverá ser um obstáculo para a nova dupla responsável pelo setor de criação do Paraná Clube para a temporada de 2016. A “conexão São Luís/Curitiba” foi a aposta, trazendo Válber e Nádson – que, em 2015, se deram bem atuando juntos pelo Sampaio Corrêa na disputa da Série e por pouco não levaram o time maranhense à elite.

O técnico Léo Condé, comandante do Sampaio ano passado, afirmou que os dois jogadores se acertaram bem e contribuíram para a boa campanha na Segundona. “O Válber é um jogador que já estava no Sampaio Corrêa pela segunda temporada e o Nádson chegou no andamento da Série B. Ele se adaptou bem no nosso time e os dois jogaram muitos jogos juntos. Eles se conhecem bem e esse fator de entrosamento vai depender muito do que o Claudinei (Oliveira) vai pensar da sua equipe. Da maneira que eu montei o Sampaio Corrêa eles tinham espaço para jogarem juntos e, no Paraná, vai depender da forma que a equipe vai ser montada. Os dois jogadores, com certeza, vão acrescentar muito ao Paraná”, explicou Condé.

Moderno

Enquanto Válber apresenta características de ser um meia de ligação mais clássico, Nádson se destacou por ser um jogador de velocidade e que atua mais a frente e mais perto da área – primeiramente na Caldense, na disputa do Campeonato Mineiro, e depois no Sampaio Corrêa. Segundo Léo Condé, Nádson é um jogador que dificilmente se encontra no futebol brasileiro.

“É um jogador moderno, que faz bem o trabalho no meio e joga também por dentro e pelas beiradas. As vezes chega a jogar até como segundo atacante. Ele chega bem na área e prova disso é que fez dez gols na competição. Mas acabou também servindo os companheiros, é um bom assistente. O Nádson é uma meia atacante que, com certeza, tem poucos no futebol brasileiro com essa características”, detalhou o treinador, que está no Bragantino.

Válber, aos 34 anos e com muito mais cabelos brancos com relação ao tempo em que defendeu o Atlético trará consigo a experiência de ter conquistado alguns acessos à primeira divisão. O jogador também recebeu elogios do seu ex-treinador. “O Válber é muito experiente e muito tático. É um atleta que vai agregar com muita experiência e que cumpre muito bem as funções táticas que são distribuídas para ele”, concluiu o técnico Léo Condé.

Claudinei admite dificuldades

Ninguém no Paraná esconde que o principal foco em 2016 é a busca pelo tão sonhado acesso. Mas, se depender da vontade do técnico Claudinei Oliveira, os reforços que possam ajudar o clube a alcançar este objetivo podem chegar já para a disputa do Campeonato Paranaense. No entanto, o treinador reconhece a dificuldade que o clube vem enfrentando para superar a concorrência.

“A gente está tentando qualificar com mais algumas peças, temos posições carentes. Estamos com dificuldades de trazer reforços porque na concorrência com clubes de outros estados a gente vai perder sempre”, afirmou o treinador, citando como exemplos os regionais de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde os clubes contam com cotas de tevê e aportes financeiros mais expressivos.

O lateral-direito Luiz Felipe, que defendeu o Paysandu na Série B do ano passado e tem os direitos econômicos atrelados ao português Benfica, é um desses exemplos. Apesar do interesse do Paraná em seu futebol, Luiz Felipe optou por defender o modesto Rio Claro na elite do Campeonato Paulista.

Ao mesmo tempo em que lamenta, o técnico explica que este cenário de escassez de reforços para o Estadual era esperado. “Estou satisfeito. Estamos alinhados com a direção do clube. Me passaram isso e aceitei. Não é o cenário ideal. Se a gente pudesse ter o aporte financeiro do Palmeiras e contratar 40 jogadores, seria mais fácil. ,Mas a nossa realidade é essa”, encerra o técnico.

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