A renúncia do presidente Rubens Bohlen completou dois meses no último dia 24. Logo depois, iniciou-se a drástica mudança no curso da história do Paraná Clube. Três dias após a saída, o então vice Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, assumiu a principal cadeira do organograma paranista. Com ele, veio o amparo financeiro do grupo que se autodenomina Paranistas do Bem, que prometeu investir R$4 milhões no futebol. Dos dez membros do grupo, apenas cinco assumiram cargos no clube. Os outros são tratados como colaboradores.

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Desde então, foram reformulados radicalmente os departamentos jurídico, administrativo, financeiro e, especialmente, de futebol. Neste último setor, em dois meses a nova diretoria contratou 16 jogadores e dispensou outros 12. Trocou ainda toda a comissão técnica e cargos de chefia da área: foram dez demissões e seis contratações.

Jogadores

Do time que disputou o Estadual, apenas o goleiro Marcos e o volante Jean seguem como titulares. Situação que causou ressentimentos entre remanescentes. “Não valorizaram quem já estava. O elenco fica dividido, mas não por culpa de quem chega, e sim pelas circunstâncias criadas com essa reformulação”, diz um atleta do atual elenco.

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“Temos que esperar um pouco, ver qual será o fôlego. Ver se o pessoal que prometeu investir ficará firme. Tá muito no início, tudo muito fácil, e futebol não é assim, tem muito desencontro, sempre um pula do barco”, ressalva um empresário com atletas no Tricolor.
“Foi uma mudança radical, mas tinha de ser feita”, cravou Casinha.