Foi só Fernando Diniz ficar de fora do banco de reservas que o ‘tiki-taka’ não funcionou como deveria. A impressão que deu diante do Bragantino, ontem, é que todo o nervosismo, gritos e gestos do treinador à beira do gramado é para lembrar os jogadores daquilo que eles precisam fazer.
Ao contrário das últimas partidas, o time paranista desta vez não trabalhou tanto a bola nos pés e tentou, principalmente no começo do jogo, alguns lançamentos e inversões de lado que não estava acostumado a fazer. A maioria das tentativas acabou não dando certo. Aliás, na primeira etapa o time tocou bem menos que o habitual, muito por conta da posse de bola do Bragantino.
No segundo tempo o Tricolor até corrigou os erros, principalmente na troca de passes, mas ainda assim, não conseguia sufocar o adversário. Tanto que acabou sofrendo o segundo gol, encerrando de vez qualquer possível reação.
A prova disso foram os números. A equipe trocou 440 passes, a maioria na etapa final, sendo 394 certos. Além disso, a posse de bola no total foi de 56%. A equipe também só acertou dois de 18 cruzamentos e 14 de 26 lançamentos. Como positivo, apenas os desarmes. Foram nove no total, com 100% de aproveitamento.
Confira como foi o lance a lance do jogo de ontem!