Más lembranças

Diante do Náutico, Paraná pode ver filme se repetir

Partida contra o Náutico, em Recife, no primeiro turno, modificou todo o planejamento do Tricolor e não trás boas lembranças. Foto: Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Novamente passando por um momento de instabilidade dentro da Série B, o Paraná, para não se reaproximar de forma perigosa da zona de rebaixamento, terá que reagir rápido, de preferência já neste sábado (24), quando enfrenta o Náutico, às 16h20, na Vila Capanema. O duelo contra o Timbu traz algumas recordações ao torcedor paranista.

Depois de ser goleado por 5×1 em Recife, no primeiro turno, a diretoria decidiu iniciar uma reestruturação no seu departamento de futebol. Sobrou então para o técnico Claudinei Oliveira que, com 41% de aproveitamento no comando do Tricolor, foi demitido juntamente com o então gerente de futebol do clube, Beto Amorim. Na ocasião, foi anunciado o afastamento do diretor de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, mas o mesmo segue ainda bastante ligado ao clube.

Dias depois, o presidente Leonardo Oliveira, na apresentação do técnico Marcelo Martelotte e do superintendente de futebol Helcio Alisk, definiu as trocas como uma correção de rota para que o Tricolor pudesse, ainda neste ano, conquistar o acesso. Mas o novo comandante enfrentou velhas dificuldades, como a falta de recursos do seu elenco, e ainda acabou perdendo jogadores importantes para outros clubes.

Com isso, Martelotte, depois de 17 jogos no comando paranista, tem apenas 39% de aproveitamento, ou seja, inferior ao rendimento de Claudinei, que há pouco tempo assumiu o Avaí e colocou o time catarinense como sério candidato ao acesso. Assim, apesar de, na semana passada, Leonardo Oliveira ter elogiado o trabalho desenvolvido pelo atual treinador, um novo revés para o Náutico, dentro de casa, pode deixar o comandante em uma situação insustentável.

Se analisado apenas pelo rendimento, e não pela convicção na filosofia de trabalho aliado, sobretudo as dificuldades encontradas neste período, pode-se dizer que Marcelo Martelotte corre certo risco de deixar o clube. Na contramão dessa situação, Claudinei Oliveira, demitido depois de oito rodadas, principalmente pela divergência de pensamento com Vavá, segue fazendo um grande trabalho no Avaí. Foram quatro vitórias e um empate em cinco partidas na equipe catarinense, que, com 39 pontos, está na porta do G4.

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