A derrota por 2×1 para o Cianorte na noite desta quinta-feira (21), na Vila Capanema, pela terceira rodada da Taça Dirceu Krüger, coloca o Paraná Clube em situação dramática na segunda fase do Campeonato Paranaense. O time precisa vencer as duas partidas restantes e torcer por tropeços dos rivais para chegar à semifinal.
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Com mudanças e novo esquema, o Tricolor novamente apresentou dificuldades em campo e, mesmo saindo na frente do placar, com Jenison, na segunda etapa, levou a virada. O revés acontece em uma semana que a torcida invadiu o CT Ninho da Gralha para cobrar empenho e raça do time, além do pedido de demissão do gerente de futebol, Marcos Oliveira.
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“A gente tenta administrar essa pressão. Eles conseguiram encaixar o contra-ataque, isso é futebol. Momento delicado e difícil. Temos que ter cabeça para lidar. Ninguém tem que falar muita coisa, temos que dar respostas. Cianorte desceu bem a linha, qualquer equipe tem dificuldade com isso. Não criamos espaço, não fomos efetivos”, afirmou Itaqui, novidade na escalação. “A torcida cobra, a diretoria cobra, a gente se cobra. E não tem nem o que falar depois do que aconteceu”, completou Leandro Almeida.
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Os poucos mais de mil torcedores na Vila não perdoaram mais um vexame em casa. No intervalo, a equipe já saiu vaiada com o empate sem gols. O resultado negativo piorou. A torcida xingou o técnico Dado Cavalcanti e pediu sua saída. A situação do treinador, de fato, é de pressão. Eliminado precocemente na Copa do Brasil e na Taça Barcímio Sicupira, o Paraná está distante novamente da classificação e a diretoria deve fazer cobranças internas em cima do cargo do comandante paranista.
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