Atravessando um dos piores momentos dentro da Série B do Campeonato Brasileiro das últimas nove temporadas, o Paraná Clube, na derrota sofrida para o Joinville por 1×0, no último sábado (15), em Santa Catarina, provou mais uma vez a sua fragilidade defensiva. O Tricolor, que não à toa tem a pior defesa da competição, com 46 gols tomados, levou um gol da equipe catarinense, que até então era vice-lanterna da competição nacional, mas ainda tem o pior ataque do certame, com apenas 19 gols anotados em 31 jogos.
O técnico Roberto Fernandes, que foi contratado pelo Tricolor para livrar de vez o clube do risco de queda à Terceira Divisão, ainda não conseguiu ajustar o sistema defensivo paranista. Nos quatro jogos em que o treinador esteve no comando, foram nada menos do que 11 gols sofridos, ou seja, média de quase três por partida.
Contra o Joinville, Fernandes teve alguns problemas para escalar o time, principalmente na defesa. Suspensos, o goleiro Marcos e os zagueiros Leandro Silva e Pitty não puderam atuar. As peças mudaram, mas os velhos problemas foram vistos, inclusive com a falha do goleiro Wendell Péricles no gol marcado pelo time catarinense logo no início da partida.
A missão agora diante do Vasco deve ser ainda mais difícil. O time carioca, mais do que ser o clube com mais tradição na disputa da Série B, é o vice-líder e um dos candidatos ao acesso. Neste duelo, o Tricolor não terá nem o fator casa a seu favor, já que vendeu seu mando de campo por cerca de R$ 300 mil e o duelo vai acontecer em Cariacica, no Espírito Santo.
Além de buscar essa melhora no seu setor defensivo, o time paranista precisa reagir para não ver ainda mais de perto a zona de rebaixamento. A diferença hoje para o Bragantino é de seis pontos, mas um novo tropeço, desta vez para a equipe carioca, pode fazer a diferença cair para três faltando seis rodadas para o fim da Segunda Divisão.