Memória

De volta ao Paraná Clube, Dado diz que “cumpriu tudo” na passagem anterior

"Tudo que estava combinado, eu fiz", diz Dado Cavalcanti. Foto: Felipe Rosa

Quando passou pelo Paraná Clube pela primeira vez, em 2013, Dado Cavalcanti foi muito elogiado por ter feito o time chegar muito perto do acesso. Porém, se em um primeiro momento ele caiu nas graças da torcida, a história foi outra quando deixou o clube. Na época, o treinador trocou a Vila Capanema pelo Alto da Glória e foi comandar o Coritiba. A mudança de ares não foi bem recebida pela torcida paranista, e por isso o técnico aproveitou seu retorno ao clube para esclarecer sobre o que aconteceu na ocasião. Segundo Dado, ele cumpriu tudo o que prometeu.

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“O clube passava muitas dificuldades e independente disso a gente conseguiu uma equipe competitiva, sempre brigando pelo acesso. Nesse período, eu recebi vários convites e diversas sondagens. Mesmo com todas as dificuldades eu não saí, permaneci no clube até o final do meu contrato. Tudo que estava combinado, eu fiz”, detalhou o treinador, que inclusive revelou que, na oportunidade, recebeu propostas de times expressivos da Série A, mas fez questão de cumprir seu contrato com o Tricolor.

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Dado Cavalcanti lembrou das inúmeras dificuldades estruturais e financeiras que o Paraná passava em 2013 e destacou que por esses motivos optou por não renovar seu vínculo com o Tricolor. “Ao final do meu contrato, eu tomei a decisão de não permanecer no clube. Agradeci muito à diretoria, mas eu entendia que no próximo ano as perspectivas não eram tão positivas e eu enfrentaria as mesmas dificuldades. A minha permanência teria significado que eu concordava com tudo que estava acontecendo e eu não concordei. Mas é importante esclarecer que o meu contrato foi cumprido”, explicou.

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O novo comandante paranista agora conta com aliados importantes. Marcos Oliveira e Lúcio Flávio, hoje diretor e auxiliar técnico do Paraná, eram atletas de Dado há cinco anos e foram decisivos na negociação de Dado com o clube. “Em 2013, na minha saída, ficaram algumas raízes. Deixei algumas amarras importantes e o Lúcio e Marcão foram duas delas”, revelou o técnico, que brincou com o fato de o ex-goleiro ter sido reserva em sua primeira passagem pelo clube.

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“Eu brinco muito com o Marcão. Falo pra ele: ‘Eu nem te colocava pra jogar e você ainda gosta de mim?’”, brincou o técnico, que vê nos dois ex-comandados suportes importantes para seu trabalho. “Tenho os dois em condições totalmente diferentes do que era antes. Hoje somos iguais, são meus aliados. O Marcos é patrão, ele que me contatou”, finalizou.

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