Salvo pela barriga. Ao ser apresentado no Paraná no início do ano, o atacante Paulo Henrique admitiu estar acima do peso. Por causa dos quilinhos extra, inclusive, o jogador chegou a ser comparado com o famoso gordinho Walter, do Fluminense. Agora, esse cenário mudou, graças à “ajudinha” da parte de seu corpo que gerou tanta polêmica.

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O atacante garante viver outro momento no clube. Titular na vitória por 2×1 sobre o Maringá, no domingo, Paulo Henrique anotou o gol que abriu o placar no Willie Davids. Confirmado no ataque do Tricolor que enfrenta o Nacional, na Vila Capanema, amanhã, o ex-gordinho garante: está “fininho” e quer ser o camisa 9 que a torcida tanto aguarda.
“Hoje (ontem) estava vendo um programa esportivo na televisão e alguém me chamou de “Bolotelli” (em alusão ao atacante italiano Mario Balotelli). Quem falou isso não está me acompanhando no dia a dia. Aquele que chegou no início do ano poderia ser o Bolotelli, eu estava acima do peso. Mas agora estou fininho e quero ajudar o Paraná fazendo meu gols”, brincou o jogador.

Por falar em forma física, o gol anotado contra a Zebra foi de barriga. Segundo Paulo Henrique, o feito só aconteceu por causa dos quilos que ele perdeu desde que chegou à equipe. “Deixei a bola bater em mim e entrar, não tinha outra forma de fazer aquele gol. Se eu ainda estivesse gordinho, era capaz da bola bater e murchar. Ainda bem que ela bateu aonde eu estou firme”, analisa o centroavante, que cobra a vitória sobre o lanterna Nacional, na Vila Capanema.

“Nossa responsabilidade é maior, temos que vencer. A cobrança neste jogo vai ser maior ainda (pela situação do adversário na tabela). Eu quero ajudar não apenas com gols, mas com sacrifícios na marcação e o que mais precisar. A torcida sente falta de um camisa 9 e vim pra cá para ser este cara”, complementa.

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Gusso só espera por Marcos

Após a boa atuação e a vitória consistente sobre o Maringá, o técnico Luciano Gusso tem apenas uma dúvida para montar o time do Paraná que enfrenta o Nacional, amanhã, às 19h30, na Vila Capanema. O goleiro Marcos, que se recupera de uma lesão na região lombar, ainda não retornou aos treinamentos e será reavaliado nos dias que antecedem o duelo.

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Caso o veterano arqueiro não reúna condições de jogo, o jovem Murilo segue na meta. O restante do time será o mesmo que bateu o Maringá por 2×1 no domingo. “O Marcos ainda está sendo avaliado. Até este momento não temos ainda uma definição”, explicou o treinador antes do treino no Durival Britto.

O treinador ainda garantiu que o volante Ricardo Conceição, com desconforto muscular nas coxas, segue de fora e aproveitou para elogiar a dupla de ataque formada por Rossi e Paulo Henrique, autores dos gols da vitória sobre o Maringá na última rodada.

“Tenho conversados com estes jogadores, são dois jovens que precisam muitas vezes que se passe confiança, para terem uma boa regularidade. Eles têm que confiar no potencial deles para desenvolverem o que têm de melhor. Fizeram um bom jogo e têm de ser mantidos”, analisou Gusso.

Sobre o adversário, o Nacional, um dos lanternas da disputa e que ainda não pontuou no campeonato, Gusso garantiu que o Tricolor não pode dar o confronto como vencido. “Não podemos ter confiança exagerada. É um grupo jovem. Sabemos que jogamos com um dos últimos colocados, que ainda não pontuou, mas não podemos achar que os três pontos estão garantidos. O Nacional com certeza vem para buscar algo na Vila”, diz Gusso.

Sob os olhares do presidente Rubens Bohlen, que esteve na atividade, o treinado escalou o time titular paranista com Murilo; Netinho, Cleiton, Luiz Felipe e Bruninho; Jean, Marcos Paulo, Lúcio Flávio e Ricardinho; Rossi e Paulo Henrique. (JF)