Quando Guilherme Santos invadiu a área do Criciúma, aos 33 minutos do primeiro tempo, e mandou uma bomba cruzada, ele colocou de volta aquela velha impressão ao torcedor do Paraná Clube que poderia sonhar um pouco mais. Ainda existia uma chama e o Tricolor tinha possibilidades, mesmo que remotas, de conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro.
No entanto, assim como em outros momentos desta Série B, o Paraná voltou a tomar um gol nos minutos finais. Foi aos 40, com o brigador Léo Gamalho – único destaque da limitada equipe do Tigre – que os mandantes colocaram a bola na rede. Foi reclamação pra tudo quanto é lado, pois os paranistas ficaram na bronca por conta de uma dividida na área que terminou com Luiz Otávio se retorcendo no solo.
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O xerifão Rodolfo peitou o árbitro e tomou o vermelho. Um dos auxiliares de Matheus Costa também foi expulso. O executivo de futebol Alex Brasil também foi questionar a arbitragem perto do gramado. Sobrou até para o repórter da rádio Transamérica, Jairo Junior, que foi filmar uma discussão entre integrantes da delegação do Tricolor com a polícia e acabou detido.
Passada a confusão, com o apito final, os laterais Éder Sciola e Guilherme Santos ressaltaram o grupo paranista, mas, destacaram também as dificuldades que o elenco tem passado durante toda a competição. “Precisávamos da vitória e viemos pra vencer. Infelizmente não conseguimos ser efetivos. A nossa equipe lutou até o final. Vocês não sabem o que acontece internamente aqui. O grupo foi guerreiro. Quando tem coisa errada, as coisas não acontecem”, disse Sciola.
Os problemas também foram citados pelo meio-campo Vitinho. “Nós sabemos das dificuldades, mas é um grupo de homens, que não deixa de correr”, frisou o meia. Já o lateral Guilherme Santos falou em tom de despedida. “Fico feliz pela temporada que fiz e por ter honrado a camisa do Paraná. Tenho certeza que vou deixar saudade”, declarou o autor do gol. Com o acesso descartado, o Tricolor apenas cumpre tabela contra o Botafogo-SP, sábado (dia 30), na Vila Capanema.