Logo mais, às 19h15 desta quinta-feira (21), na Vila Capanema, o Paraná recebe o Estanciano-SE não só querendo a vaga para a segunda fase da Copa do Brasil, mas também para se livrar de um trauma que surgiu no ano passado. Em 2015, contra o modesto Jacuipense-BA, o Tricolor amargou uma dura eliminação na primeira fase da Copa do Brasil.
Naquela ocasião, o Tricolor jogava por um empate, mas perdeu no tempo normal (1×0) e caiu definitivamente nos pênaltis. Desta vez, a equipe de Claudinei Oliveira ficou no 1×1 no Sergipe e tem como vantagem avançar com um empate sem gols em casa.
“A gente tem de encarar como o jogo da nossa vida. Temos uma lembrança negativa do ano passado, com a eliminação em casa. Venho cobrando para que a gente tenha foco nesse jogo. Temos de respeitar o adversário e encarar como uma decisão”, alertou o goleiro Marcos.
A preocupação se justifica pelo retrospecto. Nos últimos anos, o clube tem se complicado contra times de pouca expressão nacional. A sina começou em 1999, quando o Camaçari-BA despachou o Tricolor. Mais recentemente, em 2013, o São Bernardo tratou de encerrar precocemente a participação paranista no torneio mata-mata. E, por fim, o Jacuipense atravessou o caminho tricolor no ano passado.
O experiente Marcos ressalta a relevância da partida para o clube e destaca a postura que o adversário deve adotar. “A Copa do Brasil é um campeonato importante para o clube, até financeiramente. Vai ser um jogo complicado, é uma equipe forte e eles vão dar tudo o que têm nesse jogo”, opinou. Ele se refere aos R$ 300 mil de premiação embolsada por quem se classificar à segunda fase.
Artilheiro do time na temporada, com 9 gols, o atacante Lúcio Flávio minimiza a menor expressão da equipe sergipana e aposta no fator casa como o diferencial do Tricolor para buscar a classificação. “Você vai falar de nome, que camisa pesa, mas hoje não tem mais isso. A gente foi jogar lá em Sergipe e foi muito difícil. Jogando em casa, temos tudo para pressionar e conseguir a vitória”, sentenciou.
