O perfil do novo treinador do Paraná Clube não deve fugir muito ao padrão adotado nas últimas contratações para o comando técnico. Apesar de o executivo de futebol do Tricolor, Rodrigo Pastana, reforçar que o treinador do time, ao menos por ora, é Ademir Fesan, o dirigente deixou escapar algumas pistas de quem será o novo comandante.
O que se sabe é se trata de um profissional jovem e que está atuando no futebol do Sul. Por isso, o dirigente foi veemente ao dizer que o técnico do Vila Nova-GO, Hemerson Maria, não está entre os nomes cotados. “Ele não foi sondado”. Outro nome que foi especulado foi o de Rogério Micale, que deixou o Atlético Mineiro no ano passado e está sem clube.
No entanto, nos bastidores, um dos nomes que surgiram com mais força foi de Luiz Carlos Winck, atualmente no Caxias-RS. No clube gaúcho, ele faz um bom trabalho nesta temporada e como o time gaúcho tem pela frente a Série D, muito menos atraente que a primeira divisão.
Em contato com a Tribuna, Winck negou que tenha ocorrido qualquer contato direto. “Se teve, foi com meu empresário. Estou focado, tem clássico hoje. Soube de especulações e pode ter havido algo com meu empresário. Comigo nada ainda por enquanto”, disse. Apesar de totalmente focado no time gaúcho, ele não escondeu que a primeira divisão é atraente. “É interessante sim. Todo clube de Série A é sempre um grande clube com certeza”.
No Caxias, ele é unanimidade e garante ter um ótimo clima de trabalho, o que poderia dificultar uma saída, pelo menos antes do final do Gauchão. “Ano passado eu sai do Caxias e fui para o Criciúma graças ao bom trabalho no clube, que tem muita tradição e dá uma visibilidade. Se estou sendo lembrado é também porque estou desenvolvendo um bom trabalho no Caxias de novo. Tudo deve-se ao Caxias”, finalizou.