Um assunto que acaba sendo recorrente no dia-a-dia do Paraná é a necessidade de contratações. Até agora, vieram para a disputa da Série B seis jogadores – o lateral-direito Diego Tavares (Toledo), os zagueiros Pitty e João Paulo (ambos do São Bento), os meias Murilo (Toledo) e Marcelinho (Ituano) e o atacante Robert (Vitória). Era o número prometido pela diretoria desde o início do ano, o que faz o elenco paranista chegar mais encorpado do que em outros campeonatos. Mas a estreia contra o Brasil de Pelotas deixou evidente que a vinda de peças de reposição é urgente.

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No jogo deste sábado (14) em Pelotas, além dos onze titulares, Claudinei Oliveira tinha as seguintes opções no banco: o goleiro Murilo, os zagueiros Basso, Zé Roberto e Alisson, o defensor Claudevan, o meia Marcelinho e o centroavante Robert. Apenas os dois últimos entraram. “Eu precisava optar por situações que melhorassem nosso rendimento ofensivo. Não poderia tirar o Nadson pra colocar um zagueiro”, explicou o técnico.

Isto porque Válber e Robson estavam fora, o que obrigou Claudinei a mudar o time. Sem um atacante inteiro para jogar (Robert havia acabado de chegar), sem um meia inteiro para jogar (Marcelinho também tinha acabado de chegar), a opção foi colocar três volantes com a entrada de Lucas Otávio e apenas um atacante com Murilo ocupando a vaga aberta.

Outra situação que preocupa – a falta de laterais. Como Fernandes ainda não está inteiro para jogar, para jogar pelo lado do campo só havia duas opções, os titulares Diego Tavares e Rafael Carioca. “Não tinha mais ninguém para jogar por ali, isso me impediu até de colocar o Diego mais à frente, porque só o Uchôa pode quebrar o galho na lateral e ele já estava na esquerda”, relatou Claudinei Oliveira. Evidências que só reforçam a necessidade do Tricolor continuar no mercado.

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