Reformas

Com posse da Vila, Paraná Clube estuda modernizar estádio

Foto: Jonathan Campos

Na noite de quarta-feira (26), o Paraná Clube realizou um evento para oficializar a posse da Vila Capanema pelos próximos 30 anos. O imbróglio judicial, que teve início em 1971, envolvendo os times anteriores que geraram o Tricolor e a União, que exigia o terreno em que o estádio foi construído, foi encerrado. Pelo menos momentaneamente.

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O presidente Leonardo Oliveira declarou que assim que os trâmites legais da Medida Provisória possam ser concluídos, os próximos passos serão referentes à modernização da Vila Capanema.

“Era um sonho que a gente tinha e agora vamos poder modernizar. A posse é um primeiro passo para um objetivo maior que é a construção de um espaço mais confortável para acomodar o torcedor, com boa estrutura e moderno”, explicou o dirigente, que garantiu que o assunto já está sendo planejado pelo clube.

“A gente já criou uma comissão dentro do clube, algumas pessoas já estão pensando nisso dentro dos conselhos. Temos que acelerar isso, mas dentro do nosso ritmo, não queremos dar um passo maior que a perna e criar situações que depois possam nos derrubar. Mas queremos tirar algo do papel no próximo triênio”, arrematou Oliveira.

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Por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer, todos os clubes de futebol do Brasil que estiverem ocupando imóveis da União, terão garantidos um período de 30 anos para uso do local e, por esse motivo, já existem planos de modernização do estádio paranista. O ministro do Esporte, Leandro Cruz, que esteve presente no evento, descreveu como justa a conquista paranista.

“A gente faz aqui justiça por quase 50 anos de luta. Isso vai trazer uma segurança jurídica para o Paraná Clube, que poderá cuidar de seu estádio”, comentou ele, enfatizando a importância do espaço para a cidade de Curitiba.

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“É uma situação de direito de fato. Desde 1971 o clube luta por isso. É um equipamento que serve toda a cidade de Curitiba, ao estado do Paraná e ao Brasil. É um local importante para o futebol brasileiro. Não vejo outra utilização ao terreno, não teria nenhuma serventia colocar tratores ali para derrubar tudo e construir um empreendimento imobiliário”, falou Cruz.

O artigo 18-B, da Medida Provisória 852, permite o uso do Durival Britto pelo Tricolor nas próximas três décadas, estendendo o benefício para outras entidades esportivas que se encaixem na condição: “Os imóveis da União que estiverem ocupados por entidades desportivas de quaisquer modalidades poderão ser objeto de cessão em condições especiais, dispensado o procedimento licitatório, observadas as seguintes condições: exclusivamente para ocupações anteriores a 5 de outubro de 1988; pelo prazo máximo de 30 anos, admitidas prorrogações por iguais períodos”, detalha o artigo.

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