Depois de transferir a estrutura administrativa para o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, o Paraná Clube aos poucos está perdendo seu status de clube social. Seu parque aquático, que na década de 90 recebia um grande número de pessoas e famílias, está abandonado pela diretoria paranista. Hoje é possível ver piscinas vazias, sujas e com gramas crescendo no piso no entorno do parque aquático do clube.
Com isso – e, sobretudo com a diminuição no seu quadro associativo -, o clube preferiu desativar as suas piscinas e assim acabar com as atividades de natação, hidroginástica e triatlo. O custo para a manutenção das piscinas sempre foi considerado muito alto e, nos últimos anos, houve uma diminuição considerável de associados que utilizavam o espaço.
O abandono das piscinas do Paraná Clube está causando, nas redes sociais, certa repercussão de torcedores e associados que, em outros anos, utilizaram do espaço, seja como forma de diversão, seja para praticar algum esporte oferecido pelo clube. Este é um indicativo de que, em breve, a sede da Kennedy deverá ser totalmente desativada.
Alguns setores da sede social paranista, porém, devem ser terceirizados, caso da quadra de grama sintética do clube. O futsal do Paraná Clube também deve manter suas atividades, já que atualmente trabalha em conjunto com as categorias de base do clube, onde parte dos atletas até a categoria sub-15 defendem as equipes de futsal e da base do Tricolor.
O esvaziamento da sede da Kennedy e a diminuição, assim, de custos com funcionários e manutenção do local, foi algo planejado pela atual diretoria paranista. Com dificuldades financeiras, a atual administração do clube tem mantido os salários do departamento de futebol em dia e não vai demorar para o Tricolor se tornar apenas um clube de futebol e continuar na sua luta para retornar à elite do futebol brasileiro.