Desde que foi rebaixado em 2007 e começou a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro no ano seguinte, o Paraná Clube, pela primeira vez, vai entrar com a base do time já formada no início da Segunda Divisão para buscar o acesso. Esta nova maneira de gerir o departamento de futebol é uma das principais apostas do Tricolor para sair da fila e voltar a figurar na Primeira Divisão do futebol brasileiro.
No início da temporada, tão logo o time paranista se apresentou, a diretoria prometeu uma equipe competitiva, organizada e, sobretudo, que o foco do clube em 2016 era o acesso para a Série A. Para o Campeonato Paranaense, o Paraná contratou pouco, mas trouxe jogadores de qualidade e que ajudaram a equipe na boa campanha realizada no Estadual. O diferencial também foi o acerto de contratos mais longos com esses jogadores que, se quiserem deixar o clube, renderão bons dividendos.
Entretanto, durante o Paranaense, apesar do bom início e das cinco vitórias seguidas logo no início da competição, a diretoria precisou ir ao mercado e trouxe já jogadores pensando na disputa da Série B. Foram os casos do zagueiro Demerson, do volante Lucas Otávio e do meia e lateral-esquerdo Rafael Carioca, que resolveu sua pendência com o clube e acertou sua permanência para esta temporada.
Assim, o técnico Claudinei Oliveira iniciou nesta quinta-feira, no CT Racco, a preparação do time com uma base montada e que fez bonito no Estadual, sendo eliminado na semifinal pelo Atlético apenas nos pênaltis.
Mais reforços
Além dessa base mantida, antes mesmo do final do Paranaense a diretoria paranista já havia começado a acertar os primeiros reforços para a disputa da Série B e a continuidade da Copa do Brasil. Do Toledo, chegaram o lateral-direito Diego Tavares e o meia Murilo, e do São Bento, os zagueiros Pitty e João Paulo.
A partir de agora, com o início da intertemporada visando a disputa da Segundona, a diretoria tricolor, depois de liberar sete jogadores após o Estadual, deverá apresentar pelo menos mais quatro reforços. As laterais e o setor ofensivo são as prioridades da cúpula paranista para dar mais opções ao técnico Claudinei Oliveira. Mesmo assim, pelo menos nove jogadores que terminaram o Estadual devem seguir como titulares no início da Série B.
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