Que tristeza, né?

Clima de velório invade vestiário do Tricolor após vexame

Ponta Grossa – Era inevitável a tristeza paranista após a derrota para o Operário. Tristeza pela derrota em si, tristeza pela eliminação no Campeonato Paranaense, tristeza pela forma que o time perdeu – sem ter forças, sem conseguir em um momento sequer oferecer perigo aos donos da casa. Fruto de um time que sentiu em demasia os desfalques, e no jogo mais importante da temporada até agora não encontrou substitutos para atletas fundamentais.

“Quem viveu nosso dia a dia sabe das nossas dificuldades”, resumiu o técnico Luciano Gusso. Esses problemas ficaram escancarados com as ausências de Rossi e Jean ontem em Ponta Grossa – o atacante era a única opção de velocidade, a válvula de escape que a equipe não teve; o volante era o único marcador típico no grupo, e mesmo Ricardo Conceição não foi capaz de suprir sua ausência.

O resultado foi a imposição do Operário em cima do Tricolor. “Temos que dar parabéns para o Operário, não foi um time brilhante mas foi muito competitivo, tanto no primeiro quanto no segundo jogo”, comentou Gusso, que não quis dizer que o time chegou ao limite. “Não posso falar isso, mas pelas dificuldades que tivemos imagino que algumas pessoas sequer pensavam que nós iríamos nos classificar”, afirmou.

Ele espera que o grupo jovem que entrou em campo ontem saiba assimilar o baque. “É um momento de aprendizado para esses jogadores. Eles estão tristes, chateados. Queríamos a classificação para honrar o nosso torcedor, mas infelizmente não veio. Por todos os problemas que tivemos durante a competição eu tenho certeza que eles se superaram”, finalizou o comandante paranista.

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