Resposta pro Vavá?

Claudinei reclama de cobranças sem sentido sobre o elenco

A falta de produtividade ofensiva do Paraná ficou evidente mais uma vez no empate sem gols diante do Atlético-GO, na noite de terça-feira (7), na Vila Capanema. Questionado sobre a falta de poder de fogo do Tricolor na competição – tem o segundo pior ataque com cinco gols marcados -, o técnico Claudinei Oliveira pontuou que tem trabalhado de acordo com os jogadores que tem no seu elenco e rebateu também, sem citar nomes, algumas críticas recebidas após o jogo contra o Londrina, no Estádio do Café, quando teria recuado excessivamente o time paranista 

“Eu escalo sempre o que tenho de melhor. Tenho jogar com as armas que temos. Quando mexemos, achei que iríamos continuar tendo dificuldades para criar. Respeito a opinião de todo mundo, cada um tem a sua opinião, mas tenho as minhas convicções e não abro mão delas. Você tem que ver as características dos jogadores que você tem. Se você tem jogadores velocistas, condutores de bola, fica difícil jogar com posse de bola. Tem que se definir o jeito que você quer a equipe e contratar jogadores para jogar daquela maneira. Eu tenho que ver aquilo que tenho de opções e montar o melhor time possível para ganhar os jogos”, explicou ele.

Depois do duelo contra o Tubarão, o diretor de futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, criticou o recuo excessivo do Tricolor, que, para ele, acabou custando o resultado positivo fora de casa. Claudinei Oliveira não respondeu diretamente o cartola, mas reclamou das pessoas que criticam sem ter conhecimento de tática de futebol e frisou ainda que não quer atrapalhar os sonhos e os objetivos de ninguém dentro do clube. 

“Cada um tem a sua opinião, nem todos tem noção de tática e as vezes expõem sua opinião de uma maneira, no meu modo de ver, equivocada. Só que respeito opinião de todos, todos têm direito de se manifestar. Acho que estamos fazendo o melhor pelo clube no momento, independente de ser um jogo mais feio ou mais bonito. Tenho as minhas convicções, fazendo o melhor. A partir do momento que, se por acaso eu estiver atrapalhando o objetivo ou sonho de alguém, não tem problema nenhum e a gente está a disposição. Vamos procurar ganhar os jogos com as nossas armas. Se você tem laranja você faz laranjada, se tem limão, faz limonada. Não dá para fazer laranjada com abacaxi ou melão”, prosseguiu.

Apesar dessa divergência de opiniões, Claudinei Oliveira frisou que o Paraná, apesar desse início de altos e baixos na Série B, vai lutar até o final para conseguir o acesso. “O Paraná vai lutar pra caramba, não vai subir agora, só em novembro, e não vendo sonho, vendo para o torcedor a nossa realidade. Vamos brigar, com intensidade, mas sempre estaremos organizados”, encerrou o treinador.

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