Faltando pouco mais de dez dias para a estreia do Paraná Clube no Campeonato Paranaense, diante do J. Malucelli, na Vila Capanema, o técnico Claudinei Oliveira segue moldando a equipe para iniciar bem sua caminhada na competição estadual. Ontem à tarde, no CT Racco, o treinador paranista abriu pela primeira vez o treinamento para a imprensa e, em campo, o comandante já colocou a base do time que pretende escalar para o embate contra o Jotinha.
No treinamento de ontem, o meia Válber, com dores musculares, foi poupado da atividade, mas não preocupa. Assim, o setor de criação foi composto por Lucas Pará e por Nádson. O jogador espera ver o Paraná jogando para frente nesta temporada. “O Paraná foi sempre uma equipe que jogou para frente. Com o Claudinei não é diferente e todo dia ele nos passa a importância da posse de bola, de ficar com a bola sempre. Então, todos gostam de jogar e, durante o campeonato, a gente vai acertar o que tem que acertar”, frisou o meia paranista.
O goleiro Marcos segue de fora da equipe paranista por causa de uma tendinite no ombro esquerdo. A defesa tricolor, a exemplo do que aconteceu no jogo-treino realizado no último sábado, diante da Ferroviária, segue sendo formada pelo lateral-direito Dick, pelos zagueiros Alisson e Luiz Felipe e pelo lateral-esquerdo Fernandes. Jean e Anderson Uchôa seguem atuando no setor de contenção e o ataque tricolor está sendo formado pelos atacantes Robson e Lúcio Flávio.
Nádson confiante na volta à elite
Com cartaz de ser o principal reforço do Paraná Clube para a temporada de 2016, o meia Nádson, apesar de ter tido grandes desempenhos em 2015 pela Caldense, no Campeonato Mineiro e pelo Sampaio Corrêa, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, quer acabar com a “síndrome do quase” e levar o Tricolor aos seus objetivos neste ano. Isto porque pelo time do interior de Minas Gerais o jogador ficou com o vice-campeonato mineiro e por pouco não conseguiu o acesso à Primeira Divisão com a camisa da equipe maranhense, no segundo semestre.
“Na Caldense a gente fez tudo certo, não faltou nada, mas foi uma infelicidade ter perdido aquele jogo (a final contra o Atlético-MG). Chegamos invictos na final. No Sampaio Corrêa deixamos cair um pouco no final da Série B e poderíamos ter subido para a primeira divisão, mas acabou acontecendo. Não sei o que faltou, mas o que posso dizer que no Paraná será diferente. Então, a gente espera fazer nosso máximo em campo, brigar pelo acesso no Brasileiro e, no Estadual, que será nosso primeiro campeonato, vamos atrás do título”, garantiu Nádson.
Meia que chega na área e finaliza
Nádson pode atuar tanto no setor de criação, quanto mais a frente, como segundo atacante e chegando bem na área. Na última Série B, o novo reforço paranista marcou dez gols e afirmou estar preparado para assumir essa responsabilidade no Tricolor.
“Todo clube em que joguei tive essa responsabilidade. Tenho que estar tranquilo para fazer meu trabalho. Não penso que tenha jogador mais importante no elenco ou não”, emendou o novo meia do Tricolor.
Reforços
O Paraná Clube segue buscando fechar seu elenco para a disputa do Campeonato Paranaense. Nomes seguem sendo especulados, mas a diretoria paranista segue trabalhando com cautela nos bastidores e só deve anunciar novos reforços assim que os contratos estiverem assinados. Além dos atacantes Eliton, ex-J. Malucelli, e Diogo Acosta, que tem passagens Palmeiras B e Avaí, os nomes do lateral-direito Nei, ex-Atlético e que estava no Vasco, e do lateral-esquerdo Marlon, ex-Santa Cruz, seguem sendo especulados. Por outro lado, o Paraná Clube acertou a saída de um jogador do seu elenco para a sequencia da temporada. O goleiro Murilo Prates, revelado nas categorias de base do clube, e que foi o imediato de Marcos por uma temporada e meia (até a chegada de Felipe Alves), foi emprestado ao União Barbarense. Assim, os dois goleiros principais do elenco tricolor s&at,ilde;o Marcos e Wendell.