O Paraná Clube faz hoje, contra o Bahia, às 21h30, na Vila Capanema, um duelo que pode ser seu divisor de águas dentro da Série B. Depois das duas vitórias seguidas contra Santa Cruz e Boa Esporte e de ver cair a diferença para nove pontos do G4, o time poderá entrar de vez na briga pelo acesso ainda neste ano em caso de um resultado positivo contra o tricolor baiano, que é o exatamente o quarto colocado.
O zagueiro Luciano Castán, que volta ao time depois de cumprir suspensão automática, garantiu que as duas vitórias seguidas dão mais confiança para a sequência do Tricolor na Série B, principalmente para não se reaproximar da zona de rebaixamento. “As vitórias dão sim mais confiança, mas não podemos confundir as coisas. Semanas atrás estávamos incomodados, não podemos esquecer isso e vamos continuar trabalhando forte para que isso não venha a acontecer mais. Com isso, conseguiremos mais tranquilidade para treinar durante a semana e buscar algo melhor na competição”, explicou o defensor.
A entrada de Castán, inclusive, deverá ser a única mudança que o técnico Fernando Diniz deverá promover no time paranista com relação ao duelo contra o Boa Esporte, em Varginha. No setor de criação, a tendência é de que o meio-campo Gustavo Sauer, que não teve uma boa atuação diante do Boa Esporte, seja mantido no time paranista. Se optar por uma equipe mais ofensiva, o treinador poderá promover a volta de Guga ao time para formar a trinca ao lado de Carlão e Henrique. Outra opção, mas menos provável, seria a entrada de Carlinhos, que foi o autor do gol da vitória sobre o Boa Esporte.
Diferentemente do que acontece quando enfrenta times que estão mal colocados na classificação, o Bahia não deve vir retrancado e é isso também que pensa o técnico Fernando Diniz. “Acredito que o Bahia não vai só se defender. O Sérgio Soares, além de ser um grande amigo é um grande treinador”, concluiu o comandante paranista.
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Confrontos contra o G4
O Paraná Clube pode decidir nas próximas três rodadas o seu futuro na Série B. A começar pelo duelo de hoje, contra o Bahia, na Vila Capanema, o time paranista terá pela frente também outros dois confrontos contra times que estão brigando na parte de cima da classificação da Segundona e, uma sequência de bons resultados pode fazer o Tricolor a entrar de vez por uma vaga na elite do futebol brasileiro da próxima temporada.
“É um começo de returno complicado, assim como foi no começo do turno. Vejo nossa equipe preparada e mais confiante diante dos últimos resultados. São jogos muito importantes, complicados, começando pelo Bahia, agora, onde nossa equipe está se preparando para fazer um belo jogo e sair com a vitória. Para a gente brigar pela parte de cima mesmo vamos encarar esses jogos como finais, são confrontos diretos e nossa obrigação é vencer esse primeiro jogo dentro de casa”, apontou o zagueiro Luciano Castán.
O técnico Fernando Diniz, mais comedido, prefere manter seu discurso de pensar jogo a jogo, sem pensar, por hora na classificação da competição nacional. “Eu prefiro focar no jogo a jogo. São times tão difíceis de ser batidos quanto foi o Boa Esporte. Temos que ter o mesmo tipo de cuidado para pegar o Bahia, que está no G4 e saber que será um jogo muito difícil em Curitiba”, concluiu Diniz.
Chega de irregularidade
Com quase dois meses de trabalho a frente do Paraná Clube, o técnico Fernando Diniz tem provado, nos jogos, que deu uma nova cara ao time paranista. Apesar da rápida adesão dos jogadores em assimilar seu estilo de trabalho, o treinador afirmou que o foco principal que a eq,uipe precisa melhorar é a oscilação que ainda acontece durante os jogos.
“Acredito que melhorar, o time precisa melhorar em todos os aspectos do jogo. Começamos muito bem contra o Boa Esporte, tomamos o gol e o time se perdeu, mas fez um grande segundo tempo. Contra o Santa Cruz a gente oscilou depois da falha do segundo gol e a equipe deixou de produzir. Talvez, se fosse apontar hoje a maior falha, seja a consistência nos 90 minutos do jogo”, explicou.
Essa oscilação citada pelo comandante paranista pode ser explicada pela juventude do elenco montado pelo Tricolor. “A construção do time está sendo feita. O time está ganhando maturidade e pode ser que um dos fatores a questão da juventude. As equipes que eu dirigi também aconteceu isso. Essa (no Paraná) de maneira especial, por ser uma equipe mais jovem, com pouca rodagem, em um campeonato difícil como é a Série B, pode ser que seja um elemento importante para fazer essa análise da inconsistência”, concluiu o treinador.
De saída
Sem emplacar como o “homem-gol” do Paraná Clube na Série B, o atacante Fernando Viana está de saída do Tricolor. O centroavante paranista, emprestado pelo Joinville, teve seu retorno solicitado pela diretoria do time catarinense, onde vai disputar o restante da Série A do Brasileirão. O JEC solicitou o retorno do jogador, que se destacou na disputa da Segunda Divisão do ano passado, depois que o atacante Ricardo Bueno sofreu uma lesão no joelho.
