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#Brasileirão30dias: Paraná Clube tenta entrar no rumo pra se manter na elite

Com Rogério Micale, Tricolor vem mostrando evolução, mas ainda está longe do ideal para o Brasileirão. Foto: Albari Rosa

São Paulo x Paraná Clube. 15 de abril. Morumbi, São Paulo. Há quanto tempo o torcedor paranista não sonhou com esse momento. Depois de dez anos de sofrimento na Série B, o Tricolor terá um ano de elite em 2018. O ano é sim de Série A, mas, por enquanto, o time nesses quase três meses de temporada, provou que vai ser preciso melhorar muito para conseguir permanecer na elite do futebol brasileiro do ano que vem.

O Paraná Clube, na verdade, sofreu um desmanche com relação ao time que conquistou o acesso à primeira divisão. Do time titular, permaneceram apenas o goleiro Richard e o volante Leandro Vilela. Chegaram nada menos do que 20 novos reforços. O comando inicial foi do técnico Wagner Lopes, mas não foi o que a diretoria paranista esperava e, 40 dias depois, veio a demissão.

A aposta, então, foi em Rogério Micale, treinador medalha de ouro com a seleção brasileira nas Olimpíadas do Rio, em 2016. O Tricolor, então, melhorou seu desempenho, mas ainda não empolgou. Faltando apenas 30 dias para iniciar uma disputa de Série A de Campeonato Brasileiro, a equipe está ainda muito aquém do esperado.

Micale conseguiu, em três jogos, duas vitórias e um empate. Mesmo com o bom desempenho, o Paraná segue com o pior desempenho entre os clubes que disputarão o Brasileirão. Reflexo do desmanche e de algumas decisões equivocadas da diretoria paranista, sobretudo na contratação de alguns atletas.

A diretoria garantiu que está tentando corrigir a rota. O objetivo é aumentar a confiança nesta reta final do Campeonato Paranaense para chegar bem no Brasileirão. É isso que pensa o comandante paranista, que não escondeu, desde a sua chegada, a necessidade de contratar reforços.

Apesar de ter contratado boa parte dos jogadores sem precisar fazer grandes investimentos, a maioria dos atletas tem seus contratos se encerrando somente no final de 2018. Ou seja, a cada nova chegada, uma saída deve acontecer no elenco. A diretoria tricolor está atenta ao mercado e sabe que será preciso qualificar o grupo para não fazer feio no retorno do clube à elite.

Até agora, diante de adversários modestos, o Paraná Clube sofreu. Já foi até eliminado da Copa do Brasil. Pela frente, daqui um mês, quando começa o Brasileirão, o time paranista terá pela frente os melhores adversários. O sinal de alerta está ligado faz tempo e o Tricolor, sem dúvidas, depois de dez anos de martírio na segundona, vai querer passar longe de retornar ao grande pesadelo do seu torcedor.