E agora?

Bom e barato ainda não está funcionando no Paraná Clube

O método do “bom e barato”, implantado pela nova diretoria do Paraná Clube, denominada de “Paranistas do Bem”, que substituiu a gestão comandada pelo ex-presidente Rubens Bohlen, ainda não decolou. Com os pagamentos em dia, mas com um elenco de qualidade contestada e que está à beira da zona de rebaixamento, sobrou para o técnico Nedo Xavier, que depois de pouco mais de dois meses de trabalho, deixou ontem o comando da equipe.

Após o revés para o Oeste, anteontem, em Osasco, o empresário Carlos Werner, que encabeça este novo grupo, fez um pronunciamento, confirmou que haveria mudanças e garantiu que o elenco ainda tem condições de buscar voos mais altos na Série B. “Montamos esse time em grupo, depois de muitas reuniões em Curitiba. É um time de R$ 400 mil (folha salarial) e não estamos arrependidos. Temos seis ou sete peças interessantes e que ainda não conseguiram mostrar”, explicou.

O diretor de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, estava no estádio José Liberatti, em Osasco e, apesar de ser um dos principais responsáveis pela montagem do time e por trazer Nedo, não deu explicações à imprensa. O agora ex-treinador tricolor, que com um grupo novo teve pouco tempo para colocar em prática o seu trabalho, nas entrevistas recentes que concedeu, ainda esperava pelo menos mais dois reforços que, no final, fecharia em 19 novas contratações.

Na prática, este novo grupo que está gerindo o Tricolor, muito crítico à administração de Rubens Bohlen, ainda não conseguiu, pelo menos nos resultados, mostrar a que veio depois de três meses.

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