O Paraná Clube, depois de apresentar certa melhora ofensiva nas vitórias contra Fluminense e Bahia, na Vila Capanema, voltou a produzir pouco na derrota por 2×0 para o Flamengo, na noite de domingo (10), no Maracanã. O treinador, na verdade, ainda não encontrou a formação ideal para o ataque paranista, e voltou a alterar algumas peças. As mudanças não deram certo e o Tricolor praticamente não assustou o goleiro Diego Alves durante os 90 minutos.
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Não à toa, o Paraná Clube fechou a 11ª rodada com o pior ataque do Campeonato Brasileiro, ao lado do Ceará, com apenas seis gols marcados. São, inclusive, os dois últimos colocados e essa baixa produtividade ofensiva pode explicar um pouco a campanha pífia que os dois clubes fazem neste retorno de ambos à primeira divisão.
Diante do Flamengo, Micale testou uma nova formação ofensiva. Sacou o meia Carlos Eduardo e o atacante Thiago Santos e apostou no meia Caio Henrique como o principal responsável pela criação e na volta do atacante Silvinho. O treinador manteve os atacantes Carlos e Léo Itaperuna, mas o time mais uma vez pouco produziu.
Teve, na verdade, a sua melhor chance com Carlos, em um chute de fora da área, já na reta final do primeiro tempo. Poderia, durante a partida, ter aumentado o poder de fogo do time paranista com a entrada do meia Guilherme Biteco, mas apostou nos retornos de Carlos Eduardo e Thiago Santos.
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O Paraná Clube, no entanto, tem suas limitações e, nessa parada para a Copa do Mundo, o comandante paranista deve pedir reforços para o setor ofensivo. Recentemente, o clube contratou o meia Rodolfo, que se destacou pelo Boa Esporte, no ano passado, mas só vai poder estrear depois dessa parada do Brasileirão.
O Tricolor tem agora, nesta quarta-feira (13), às 19h30, diante do Cruzeiro, na Vila Capanema, a chance de mudar um pouco seu rumo na competição. Se seu ataque voltar a funcionar e conseguir vencer a Raposa, o Paraná pode, inclusive, deixar a zona de rebaixamento pela primeira vez.