Artilheiro desdenha do Paraná Clube e diz que Tricolor é “só trampolim”; ouça!

A eliminação do Paraná Clube para o Londrina nos pênaltis pela segunda fase da Copa do Brasil na terça-feira (19), no estádio do Café, vai repercutir ainda mais. O atacante Jenison, destaque do time no início da temporada, desabafou e desdenhou do clube em entrevista após o jogo.

A saída precoce na competição nacional fez o Tricolor perder R$ 1,45 milhão em premiação. O clube tinha arrecadado R$ 1,15 milhão com a participação e classificação na primeira fase diante do Itabaiana-SE. Após sair na frente, no primeiro tempo, com gol do centroavante, a equipe recuou e sofreu o empate nos acréscimos da segunda etapa, em gol de falta de Luquinha, cometida pelo volante Luiz Otávio.

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“É lamentável tomar um gol aos 48 (minutos do segundo tempo). A gente conhece o Paraná, sabe que é complicado. Íamos ganhar um bom dinheiro. Mas chega toma um gol desse, o cara faz uma falta na entrada da área. Lamentável. Estou muito triste. Não sei eles, mas eu precisava desse bônus que ia entrar”, afirmou em entrevista à rádio Transamérica depois da partida.
Com cinco gols em oito jogos, sendo três pela Copa do Brasil e dois pelo Campeonato Paranaense, Jenison vinha ganhando o carinho da torcida e chegou a prometer a marca de 15 gols com a camisa paranista no ano. Entretanto, o centroavante foi muito sincero, ignorou os resultados esportivos do Paraná no ano e ressaltou apenas seu objetivo pessoal.

“Eu tenho essa meta. Independente de ganhar ou perder, vou tentar fazer meus gols. O Paraná é um trampolim. Não é para chegar aqui e jogar para sempre. A minha meta é fazer o máximo de gols que eu conseguir”, completou. O atleta de 27 anos, que veio do Cuiabá após ser vice-artilheiro do clube na Série C de 2018, com sete gols em 21 jogos, entretanto, não vingou na carreira até agora. Criado nas categorias de base do Paysandu, Jenison tem passagens pelo Athletico, Atlético de Ibirama-SC, Bragantino, Fort Lauderdale Strikers-EUA, Tapajós, PSTC, J.Malucelli, Vila Nova-GO e Cuiabá.

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O técnico Dado Cavalcanti, em sua entrevista coletiva, não fez comentários direcionados ao atacante paranista, mas prometeu uma cobrança ao grupo pela eliminação. “Todo mundo está de cabeça quente lá no vestiário. Não é a hora de falar agora. Mas as conversas serão mais incisivas depois quando voltarmos aos treinamentos”, finalizou o comandante.

O executivo de futebol, André Mazzuco, esteve acompanhando o confronto no interior e não se pronunciou. O presidente Leonardo Oliveira está no Rio de Janeiro e segue sem se pronunciar publicamente há mais de quatro meses.
O Paraná volta a campo somente no dia 10 de março contra o FC Cascavel pela primeira rodada da Taça Dirceu Krüger.

Confira o áudio com a entrevista de Jenison:

Confira a resposta de Jenison: