O duelo deste domingo (4), diante do Vitória, às 16h, na Vila Capanema, que pode rebaixar matematicamente o Paraná Clube para à segunda divisão, deve marcar também um dos piores públicos do Tricolor nesta temporada. O torcedor paranista, machucado e chateado diante do péssimo rendimento do clube neste retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, não deve comparecer em grande número para, talvez, presenciar a queda à Série B do ano que vem.
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O técnico Dado Cavalcanti, porém, espera que o torcedor do Paraná vá à Vila Capanema pela camisa e pelo amor ao clube. Em campo, o treinador garantiu que o time paranista vai tentar esquecer os números e tentar fazer um bom jogo diante do vice-lanterna do Brasileirão.
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“Pela camisa. O torcedor, no ano de 2018, está muito machucado. Passando por essa dificuldade que o clube, o torcedor tem essa desmotivação, pois não vê resposta do time em campo. Não tenho nenhum direito de questionar essa condição. É consequência do futebol jogado em campo. Vamos procurar esquecer os números negativos, pensar no jogo, esquecer colocação, gols feitos, tomados. Todos os números não nos favorecem. Vamos pensar no confronto com o adversário, no que podemos fazer de melhor, que é entrar bem e tentar fazer um jogo mais consistente”, apontou o treinador.
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Até agora, o pior público do Paraná Clube durante toda a temporada foi no empate diante da Chapecoense, no dia 5 de setembro. Na ocasião, 2.239 pessoas acompanharam o empate em 1×1 entre as duas equipes. Os números no duelo deste domingo diante do Vitória não devem ser diferentes, já que o adversário não traz apelo e a condição do Tricolor na Série A é caótica, podendo ser rebaixado ao final desta rodada.
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Sem vencer há 17 rodadas, o Paraná, segundo Dado Cavalcanti, vê neste duelo diante do Vitória, a chance de conseguir um bom resultado. Especialmente porque o adversário é o vice-lanterna e também tem vivido um momento irregular na disputa do Campeonato Brasileiro.
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“Nosso adversário também tem muito a perder. Vamos enfrentar um adversário que também tem peso nos ombros, um fardo grande. Temos um confronto de mais igualdade. Temos que ter um pouco de superação técnica para buscar um bom resultado. É um jogo que talvez o Paraná possa fazer de igual para igual”, concluiu o treinador.
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