Situação complicada

Apesar das economias feitas, Paraná Clube fechou 2017 no vermelho

Foto: Gerson Klaina

Apesar de ter gastado pouco com o futebol e mesmo assim ter conquistado o tão sonhado acesso à elite do futebol brasileiro, 2017 não foi um ano positivo em relação aos cofres para o Paraná Clube. De acordo com o balanço financeiro divulgado, o Tricolor fechou o ano passado com um déficit de R$ 45.036 milhões.

O número é bem diferente em relação à 2016, quando o clube conseguiu um superávit de R$ 510 mil, enquantoem 2015 o saldo foi de R$ 7,6 milhões. Mesmo com a economia apresentada na teporada, quando, inclusive, tinha um dos menores orçamentos da Série B, o balanço do Paraná Clube não aponta onde exatamente foram feitos todos esses gastos.

No entanto, vale ressaltar que boa parte do dinheiro do clube, entre premiações de competições e cotas de televisão, estavam bloqueadas pela Justiça, por conta de dívidas trabalhistas, e que não são computados no relatório.

Os cofres paranistas sofrem com um passivo circulante (curto prazo) de R$ 15.761 milhões, uma redução de quase 20 milhões em relação a 2016. Porém, o não circulante (a longo prazo) traz um salto de R$ 82.180 milhões para R$ 148.722 milhões. As estimativas levam em conta ônus trabalhistas, cíveis e tributárias, com contingência que pode ser de R$ 107.509 (máximo) e R$ 12.193 (mínimo).

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Para o torcedor ter uma ideia do sufoco que o acesso da Série B provocou nas finanças tricolores basta ver as despesas do futebol, algo como R$ 58.794 milhões, quase quatro vezes maior que o executado em 2016. Com R$ 22.040 milhões de receitas, com destaque para cota de TV (R$ 7,8 milhões) e receitas no estádio (R$ 7 milhões), a bola deu prejuízo total de R$ 36.754 milhões.

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