Desfalcado pelo BID

Apenas Rossi e Lucas Sotero tiveram nomes regularizados

O novo sistema de inscrições da CBF ainda está atrapalhando a vida do Paraná Clube. Depois de ter sido obrigado a mudar o time titular que treinou durante toda pré-temporada, o técnico Luciano Gusso ainda não pode contar com todos os reforços contratados. Se na primeira rodada, apenas o lateral Bruninho conseguiu ser inscrito, para a segunda rodada, quinta-feira, contra o Cascavel, o Tricolor espera que todos os reforços estejam regularizados no BID e à disposição do treinador.

Ontem, até às 14h, constavam no BID apenas os nomes do lateral-direito Arilton, do meia Lucas Sotero e do atacante Rossi. No entanto, uma hora após ter sido publicado, o nome de Arilton voltou a sumir do Boletim, ficando apenas os nomes de Rossi e Sotero. Assim, além de Arilton, precisam ser publicados ainda os nomes de Adriano, Marcos Paulo, Paulo Henrique, Rodrigo Tosi e Maiquinho.

Na estreia do Estadual, mesmo sem contar com todos os jogadores, o Tricolor venceu o Prudentópolis por 3×1, no Durival Britto.

Segundo o clube, o atraso nas inscrições é o novo sistema adotado pela CBF, que é confuso e gerou muita reclamação. Não apenas para o Tricolor, mas para todos os clubes.

“Basicamente, a situação se deve ao sistema novo da CBF. No ano passado fizemos o curso promovido pela CBF para estarmos aptos a operar o novo sistema, mas, basicamente, a nova burocracia complicou tudo”, explica Tatiana Manzochi, diretora jurídica do Paraná.

“A própria Federação Paranaense reconheceu, na última sexta-feira, a situação dos atrasos por causa do sistema. O clube fez todo o esforço possível, mas erros do próprio sistema, como problemas de carregamento do site, procedimentos não realizados e prazos não cumpridos, complicaram o processo”, complementa Manzochi.

O novo sistema de registros da CBF criou dor de cabeça para alguns clubes paranaenses que iniciaram o Estadual no último sábado. Além do Paraná, Foz do Iguaçu, Rio Branco e Cascavel tiveram dificuldades para ter os atletas à disposição. A mudança tirou das federações o registro dos atletas, que agora é controlado diretamente pela CBF.

“Foi o sistema da CBF que ficou confuso, não entendo o porquê da preocupação”, reafirma o gerente de futebol Marcus Vinícius. “O Brasil inteiro reclamou (do sistema). Ganhamos de 3×1, acho que não devíamos nos preocupar com isso”, completa o gerente.

Apesar da vitória, Gusso encontrou problemas até mesmo para compor o banco de reservas do Paraná. No segundo tempo, por exemplo, a equipe atuou com dois laterais esquerdos e com o volante Ricardinho e o meia Lucas Pará alternando-se na função de atacante.

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