Cerca de uma hora antes de a bola rolar, os arredores do estádio já estavam repleto de paranistas, que entravam aos poucos. Alguns preferiram ficar do lado de fora para recepcionar a delegação. Faltando 15 minutos para a partida começar, as arquibancadas estavam cheias. Quando as caixas de som da Vila anunciavam a escalação, os gritos eram para todos os jogadores, mas Richard, Iago Maidana, Renatinho e João Pedro foram os mais ovacionados.
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Assim que o jogo começou, a torcida não parou de incentivar o Paraná. Queria, de fato, fazer a função do 12º jogador. A cada ataque, um empurrão. A cada perigo que o Vila Nova levava, parecia que todos queriam ajudar Richard a fazer a defesa. Mesmo com o jogo truncado e com os goianos dominando por alguns momentos, o ritmo da torcida não diminuiu. Porém, a ansiedade era nítida na cara de cada um.
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Uma ansiedade que só diminuiu aos 31 do segundo tempo, quando Felipe Alves fez o gol paranista. Aí a Vila Capanema explodiu e os gritos da arquibancada só aumentaram. No final do jogo, diante da pressão do Vila Nova na busca pelo empate, o estádio era uma mistura de euforia com tensão. Ao mesmo tempo que queriam comemorar a vitória, o receio de o adversário chegar ao gol impedia uma comemoração plena. O torcedor só extravasava quando a defesa cortava uma jogada ou chutava a bola para longe. Era quase como se fosse um gol.
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A festa mesmo só veio no apito final. E aí a Vila Capanema pegou fogo. Com gritos de guerra e também de “Vamos subir, ó meu Tricolor” e “Time de guerreiros”, a torcida era só alegria e comemorava a importante vitória junto com os jogadores. Uma cena que já vem se tornando comum a cada triunfo na Vila. E vai provando a força paranista dentro de casa, que vem sendo fundamental rumo à Série A.