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Análise: jogadores do Paraná ainda não se ligaram

Recentemente o Paraná Clube fez uma campanha para o lançamento da nova camisa da Topper e o novo plano de sócios e foi um tremendo sucesso entre os torcedores. Nela, o goleiro Marcos, que completou nesta terça-feira (21) 40 anos, foi o protagonista, uma espécie de herói da nação tricolor.

No vídeo da campanha, Marcos intima o torcedor a responder ao chamado do clube, “Eu vou estar lá!” Muito bem, na ocasião, a torcida paranista deu sua resposta e, mesmo com um tremendo frio, compareceu em bom número na Vila Capanema para prestigiar o evento.

Acho que está na hora do Marcos participar de um novo vídeo, mas dessa vez chamando os jogadores do Paraná Clube. Depois do empate horrível desta terça-feira (21) contra o CRB, em Maceió, ficou nítido que alguns jogadores parece que não estão incorporados com o espírito e a raça pregadas no vídeo da campanha do Tricolor.

A Série B não é um campeonato fácil. É muito equilibrado, as equipes disputam palmo a palmo cada pontinho disponível e não há espaço para vacilos. O Paraná é o time que está há mais tempo na Segundona. São nove anos penando no nível inferior do futebol brasileiro. Acredito que é tempo mais que suficiente para saber qual é a melhor estratégia para se dar bem.

Só que isto não vem acontecendo. No jogo contra o CRB, o Paraná teve a chance de vitória na mão, ou melhor, nos pés de Robson, mas ele não conseguiu converter o pênalti que daria a vantagem ao Tricolor no placar. Aliás, pênalti virou um drama na vida do time. Pior que isso, depois da falha na cobrança, o CRB foi para o ataque e abriu o placar, mesmo com um jogador a menos.

E, se não fosse o goleiro Marcos, os donos da casa ainda teriam ampliado. O Paraná teve que correr atrás para conseguir diminuir o vexame e conseguiu empatar com o mesmo Robson, que perdeu o pênalti.

Já se foi um terço da Série B, o Paraná ainda não engrenou e está vendo a distância para o G4 aumentar cada vez mais. Está na hora de fazer um pacto entre os jogadores, comissão técnica, diretoria e torcida para que o time não vacile mais na competição. Não há mais espaço para tropeços bobos e tem que aproveitar todas as chances que aparecerem, pois a Segundona não perdoa vacilão.

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