Apesar de ter contrato com o Paraná Clube até dezembro de 2018, o atacante Alemão acertou sua ida para o Guarani, de Campinas, no interior de São Paulo.
Como é natural de Valinhos, que fica a 10 km de Campinas, a escolha por jogar no Bugre pode ter sido influenciada pelo fato de o atleta, de 28 anos, poder ficar perto de sua família.
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Como disse o executivo de futebol do Paraná Clube, Rodrigo Pastana, a saída do atleta partiu de um pedido pessoal. ‘Ele pediu liberação para resolver problemas familiares em Campinas por enquanto. Só isto‘, disse o dirigente à Tribuna do Paraná.
Alemão chegou ao Tricolor em julho do ano passado, vindo do FC Enindhoven, da Holanda, e tinha como missão ser o homem gol da campanha paranista que, até então, buscava o acesso à Séria A.
Pelo Paraná, Alemão fez 28 jogos – contando com a partida contra o União pela primeira rodada do Campeonato Paranaense deste ano – e marcou sete gols. Assim que chegou ao clube, emendou uma boa sequência de jogos e caiu no gosto da torcida. Porém, na reta final da Série B, o jogador caiu de produção e foi para o banco de reservas. Vale lembrar que no jogo que definiu a vaga paranista na elite do futebol brasileiro, na vitória sobre o CRB, em Maceió, ele entrou no segundo tempo e fez a jogada que culminou no gol contra do defensor Audálio.
Em dezembro do ano passado, depois de participar de um jogo beneficente na Vila Belmiro organizado pelo ex-volante Narciso, o jogador, que foi formado nas categorias de base do Santos, chegou a mostrar sua vontade de defender a camisa do Peixe e isso causou um certo desconforto entre o jogador e os dirigentes do Paraná, já que seu contrato no clube estava longe de acabar.
‘Seria um enorme prazer poder voltar para cá. Seria a realização de um sonho. Mas eu deixo na mão do meu empresário. Espero que dê certo. Voltar ao Santos seria corrigir um pouquinho (do começo da carreira) e poder retribuir o que fez por mim. Me identifico muito com o Santos e com a cidade‘, afirmou na época.