L’viv, Ucrânia – Não foi fácil. Jogando contra um time forte – fisica e taticamente -, o Paraná enfrentou dificuldades, mas venceu a sua segunda partida na excursão à Ucrânia. Jogando para um estádio praticamente vazio, o Tricolor derrotou a seleção nacional sub-21 por 1 a 0, gol de Ronaldo.
A partida começou muito truncada, principalmente pelo lado ucraniano. Temendo o ataque paranista, a seleção preferiu manter-se atrás. Pelo lado tricolor, Ronaldo e Alexandre tinham a orientação de ficar mais à frente, aumentando a complicação da defesa local. A mudança tática promovida por Caio Júnior foi responsável pelo gol que definiu a partida.
Aos sete minutos, Fabinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou. A defesa preocupou-se com Márcio e Maurílio e, com isso, Ronaldo teve liberdade para cabecear no canto esquerdo de Rudenko e marcar seu primeiro gol com a camisa tricolor. Com o placar aberto, a Ucrânia foi ao ataque, mas mantendo seis homens na defesa.
Com o ‘ataque cauteloso’ dos ucranianos, o Paraná não tinha espaço para os contra-ataques. Mas a violência, que era assistida com complacência pelo árbitro Andriy Shandon. “A arbitragem fez tudo para atrapalhar o jogo”, disse Caio. “Eles nitidamente estavam querendo que nós não ganhássemos”, completou Maurílio.
O segundo tempo veio com uma série de alterações do técnico Anatoli Krostchenko, sem no entanto mudar a estrutura tática da seleção. “Eles não se lançaram ao ataque”, resumiu Caio Júnior.
Do lado paranista, mais uma vez foi feita a tentativa do esquema 3-5-2, com a entrada de Adriano Chuva no lugar de Alexandre. Assim, Fabinho e Luís Paulo foram liberados para o ataque, enquanto César Romero recuou para a defesa e Maurílio para o meio. Mas Adriano não esteve bem, burilando muito as jogadas, e o ataque paranista parou de funcionar. Após a partida, os técnicos trocaram farpas. “O jogo foi fraco porque os brasileiros bateram demais”, disse Krostchenko. “Se a partida foi ruim, foi pela má atuação da arbitragem”, devolveu Caio.