Paraná vai mexer no vespeiro após condenação

A diretoria do Paraná Clube já acionou seu departamento jurídico para que se apure todos os fatos relacionados ao processo movido pela Systema Assessoria Financeira, envolvendo a rescisão contratual de Thiago Neves, em 2007. O TJ-RJ condenou o clube a pagar mais de R$ 9 milhões.

O caso é complicado e envolve uma negociação “nebulosa” entre o clube, então dirigido por José Carlos de Miranda e o empresário Léo Rabello, proprietário da Systema. “Esse assunto sempre foi cercado por interrogações. Agora, queremos uma devassa em todo o processo”, avisou o superintendente paranista, Celso Bittencourt. Nossos advogados – da Tetto, D’Macedo & Mees Advogados – já estão se inteirando do caso para que tomemos as medidas cabíveis. Até hoje ninguém entendeu a saída do jogador por empréstimo, que depois virou venda e a participação desse empresário em 68% dos direitos econômicos do Thiago Neves”, comentou Bittencourt.

Segundo o dirigente, a disposição do Tricolor é realizar uma devassa neste imbróglio. “Vamos a fundo e, se necessário, moveremos ações cíveis contra eventuais responsáveis. Tudo será alvo desta auditoria, ex-dirigentes, advogados,…”, avisou Bittencourt. A atual diretoria, comandada pelo presidente Rubens Bohlen, vem administrando o que nos bastidores se rotula como “herança maldita”. Recentemente, o clube moveu ação contra o ex-presidente José Carlos de Miranda, relativo a valores que teriam sido “desviados” dos cofres do clube. “Estamos pagando dívidas, mas também vamos atrás de qualquer centavo com credores”, assegurou Rubens Bohlen.

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