Nesta terça-feira (17), o Paraná será julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No dia 27 de maio, no empate contra o Bragantino, na Vila Capanema, um torcedor paranista arremessou um copo no gramado. O árbitro do jogo relatou na súmula e o Tricolor terá de responder pelo ocorrido.
O assessor de imprensa do Paraná, Greyson Assunção, diz que o clube não teme uma punição. ?Acredito que não. Nosso departamento jurídico está totalmente mobilizado e devemos escapar dessa?, afirmou. De acordo com ele, o clube tomou todas as medidas necessárias. ?O torcedor foi identificado e confessou. Temos também o Boletim de Ocorrência (B.O), então não vejo nenhum problema?, afirmou Greyson.
A equipe Paranaense terá de responder aos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) do CBJD. Caso seja punido nos dois artigos, o Tricolor terá de arcar com uma multa de até R$ 200 mil e pode ter a Vila Capanema interditada. Porém, o auditor do STJD, Paulo Schmidt, acredita que isso não irá acontecer. ?Quando encaminhamos a denúncia contra o clube, ainda não havíamos recebido o B.O e a identificação do torcedor. Visto isso, me parece que o Paraná tomou as atitudes necessárias para coibir o ato. Então não vejo problemas em relação a uma punição?, finalizou.
Nesta mesma partida, o Paraná atrasou cinco minutos na volta para o segundo tempo, e foi indiciado no artigo 215(deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida). Caso seja punido, o Tricolor terá de arcar com R$ 1 mil a cada minuto que atrasou.
João Paulo
O zagueiro João Paulo foi expulso na partida contra o Bragantino e também irá a julgamento nesta terça-feira (17). O zagueiro foi denunciado no artigo 254 ( praticar jogada violenta) e pode pegar de dois a seis jogos de suspensão.