Paraná segue imbatível sob o comando de Roberto Cavalo

O Paraná Clube segue imbatível sob o comando de Roberto Cavalo. Ontem, no Recife, o Tricolor atropelou o Náutico por 4 x 1 e chegou à 10.ª colocação na Série B. Pior para o Timbu, que mergulha na crise e passa a conviver diretamente com o risco de rebaixamento.

Um direto no fígado, um cruzado no queixo e com oito minutos de jogo o Paraná Clube já colocava o Náutico na lona. Preciso nos contragolpes, o Tricolor soube tirar vantagem do desespero – e da necessidade de vitória – do Timbu. O time pernambucano, aliás, começou o jogo todo atrapalhado. Demorou a subir para o gramado, por que na última hora sua direção “descobriu” que Erick Flores estava suspenso. Às pressas, Roberto Fernandes precisou mexer no time, colocando Jeff Silva na ala.

Foi por este setor que o Paraná abriu caminho para a vitória. Após lançamento longo, o zagueiro Walter interceptou com a mão. Na cobrança da falta, Rodrigo Pimpão levantou na cabeça de Wanderson, que testou forte e fez 1 x 0, aos 6 minutos. Com o Náutico ainda desnorteado, Wanderson fez ótimo lançamento para Rodrigo Pimpão, que de fora da área “executou” o goleiro Gledson, aos 8. Com a vantagem ampliada, o Tricolor se fechou ainda mais, à espera de um contragolpe mortal.

A chance veio aos 23 minutos. Após escanteio para o Náutico, o ala Henrique puxou o ataque, tocou para Wanderson e o meia rolou para deixar Pimpão com o gol livre à sua frente: 3 x 0. O Paraná ainda poderia ter ampliado com Wanderson e Pimpão, tamanha a superioridade técnica e tática da equipe de Roberto Cavalo no 1.º tempo.

Na etapa final, cauteloso, o treinador preferiu não correr riscos e no intervalo trocou Chicão (que tinha cartão amarelo) por Fransérgio. De resto, manteve a estratégia. O Náutico, porém, voltou mais insinuante. Bruno Meneghel carimbou o travessão e pouco depois, aos 14 minutos, Ramirez chutou de fora da área para vencer Juninho: 3 x 1. O sinal de alerta fez Cavalo lançar mão de Kelvin e Somália, buscando dar mais dinâmica ao setor ofensivo. Na troca, o Paraná “matou” o jogo. Num chutão de Edimar, Somália foi valente, cabeceou por cima do goleiro e, apesar do duro choque com Gledson, comemorou o quarto gol paranista. Aí, foi só esperar o apito final do árbitro.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna