O Paraná Clube não quer apenas os três pontos diante do Nacional. Com um retrospecto ruim dentro de casa, o Tricolor precisa – hoje, às 16h50, no Durival Britto -vencer e convencer. Numa modesta 7.ª colocação, o time do técnico Marcelo Oliveira não perde há sete jogos (dois deles pela Copa do Brasil) e espera “decolar” justamente num momento decisivo do Paranaense. “Ainda vamos incomodar muita gente”, avisa o zagueiro Irineu, dando o tom do azul, vermelho e branco para a série de jogos decisivos que tem pela frente.
Na busca por essa arrancada, Marcelo Oliveira aposta na manutenção do mesmo esquema tático aplicado na vitória magra sobre o Serrano (1×0). Num 4-4-2, mas com dois meias de criação – no caso, Vinícius e Éverton -pretende alimentar o ataque. Desta forma, tenta compensar a ausência de um ala-esquerdo de ofício, fazendo com que a bola chegue com boa frequência na área adversária. A partir daí, o problema fica para Márcio Diogo e Marcelo Toscano.
A dupla de ataque ainda corre atrás do entrosamento ideal e dos gols que possam trazer tranquilidade para o torcedor. Artilheiro do time na Série B do ano passado (com dez gols, foi responsável direto pela reação da equipe no segundo turno), Toscano não esconde que o “jejum” incomoda.
O artilheiro não marca, pelo Paranaense, desde o dia 24 de janeiro. Mas, garante que no momento o que mais importa são as vitórias. “É claro que é bom marcar gols. Mas, luto pelo time. Quando o Paraná vence, fico bem”, afirmou o atacante, inconformado com algumas críticas.
“Chegaram a dizer que eu era muito individualista. Isso, não concordo e não aceito”, disparou. Toscano reconhece que não tem a característica de ficar enfiado na área. “Não sou assim. Gosto de estar participando do jogo. Se a bola não chega, vou atrás, mesmo”. E não é raro o atacante estar na zaga, na ala, ajudando os companheiros. “Tenho a confiança do treinador e dos meus companheiros. Creio que esta fase sem gols vai passar”.
O atacante promete um Paraná “ligado” do início ao fim, passando por cima de qualquer obstáculo, inclusive o sofrível gramado da Vila Capanema.
