A vitória sobre o Atlético-GO trouxe alívio para o Paraná Clube. Com o primeiro triunfo em casa na “era” Roberto Cavalo, o Tricolor ampliou para seis pontos sua vantagem para a zona de rebaixamento, dando sinais que poderá fechar o ano ao menos no G10, bem distante da briga contra a degola. A rodada só não foi perfeita porque Duque de Caxias e Fortaleza venceram, mas a combinação de jogos reduziu para somente 3,6% (segundo o site chancedegol.com.br) o risco de queda para a Série C.
“Devíamos uma satisfação para a nossa torcida. A vitória foi sofrida, mas conquistada com muita garra e superação”, lembrou o zagueiro Luís Henrique, feliz por sua vitória pessoal. “Depois de duas cirurgias e muito tempo afastado dos gramados, quero fechar o ano bem, buscando o maior número de vitórias possíveis. Temos que deixar o Paraná em uma posição ao menos digna”. Na prática, desde que caiu para a Segundona, o Tricolor não conseguiu superar a barreira da 11.ª colocação.
Aliás, desde a 15.ª rodada da Série A de 2007 (em 29 de julho), o torcedor paranista não conseguiu mais ver seu time acima da 11.ª posição de uma competição nacional. Já são dois anos e dois meses “ralando” apenas para não cair. Fracassou em 2007 e nas duas últimas temporadas se viu obrigado a reformular seguidamente seu elenco apenas para se manter na Série B. “Como o torcedor, nós também sofremos com a situação”, reconheceu Luís Henrique.
Para livrar-se de qualquer risco, o Paraná terá que vencer três dos nove jogos restantes, a maioria contra clubes que também almejam apenas a permanência na Série B.
No sábado, às 21h, contra o Ipatinga, em Minas, Roberto Cavalo poderá repetir a equipe utilizada na sexta-feira. A única mudança poderá ser a volta de Davi, que se recupera de dores musculares.