A vitória sobre o América-RN, a oitava na competição e a sexta na “era” Sérgio Soares, garantiu novo fôlego ao Paraná Clube. O time nem foi tão bem quanto em alguns jogos anteriores, mas foi pragmático para garantir os três pontos, afastando-se da zona do rebaixamento. “O foco continua sendo o G4. Sabemos que é difícil, mas esta tem que ser a meta. Para dizer que só estamos aqui lutando para seguir na Série B, melhor ir pra casa”, disparou o diretor de futebol Paulo Welter, dando o tom da mobilização do Tricolor para a reta final da Segundona.

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O Paraná Clube segue lutando contra a calculadora e suas próprias deficiências. No plano matemático, para fechar o ano em alta, o Tricolor continua precisando de um rendimento de “campeão”: ao menos 75% de aproveitamento. Dentro de campo, Sérgio Soares segue na busca incessante por um onze ideal e plenamente confiável. “Não fizemos um grande jogo, mas vencemos. Nesse momento, é o que importa”, destacou o meia Davi, autor dos dois gols na vitória por 2×1. “Acho que jogamos menos do que contra o Bahia, por exemplo”, emendou.

Uma análise sensata. No jogo anterior, em casa, o Paraná impôs um ritmo forte e desperdiçou inúmeras chances de gol. Pecou na zaga e amargou um revés por 2×1 para o Bahia. Na última sexta, teve sérios problemas para vencer a truculenta marcação potiguar e no fim ainda levou alguns sustos quando o América se mandou para o ataque com tudo.

Montoya estreou bem e Élton recuperou-se da má jornada contra a Ponte Preta. “Estamos fazendo de tudo para encontrar uma equipe bem equilibrada. E, nesse processo, vai jogar quem estiver melhor”, já avisou Soares. Um recado que atinge diretamente os volantes do time. Mais precisamente os jogadores que vêm se revezando na função de “segundo homem” de marcação. João Paulo caiu muito de rendimento e Luiz Henrique ainda não conseguiu uma sequência vitoriosa. Um quadro que pode fazer de Kleber a “bola da vez”.

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Renegado no início da competição, o jogador entrou no intervalo e fez um bom segundo tempo. “Estou aí, pronto pra ajudar”, disse o jogador. Sob a política de Soares, de dar espaço para quem responde positivamente nos treinos e jogos, Kleber tem grandes chances de sair do “esquecimento”.