A negociação frustrada de Rubinho poderá parar nos tribunais. O Paraná Clube considera “estranha” a forma como os dirigentes do Náutico conduziram a situação. Na última sexta-feira à noite, o clube pernambucano encaminhou proposta oficial, com promessa de depósito no início desta semana. Por conta disso, o meio-campista foi retirado da concentração e ficou de fora do jogo contra o Sport. Na segunda-feira, o Tricolor recebeu telefonema do supervisor do Timbu, avisando que o pagamento não seria efetuado por conta de “divergências internas”.

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Em Recife, os comentários dão conta de que o colegiado “peitou” o presidente Paulo Wanderley e decidiu não investir na contratação de Rubinho. “Não temos nada a ver com esses problemas internos do Náutico. Temos documentos da negociação e isso está sendo encaminhado ao nosso departamento jurídico”, disse o presidente em exercício Paulo César Silva. “Acho essa história no mínimo estranha. Insistem numa negociação, às vésperas de um jogo decisivo frente ao Sport, e depois recuam? Sei lá”, disparou Paulão.

Na sexta-feira, com a documentação enviada pelo Náutico, a diretoria reuniu-se com a comissão técnica e com o jogador, na concentração. A decisão foi pela retirada de Rubinho do jogo, como uma forma de proteger o atleta de qualquer imprevisto. “Seria incoerente da nossa parte utilizar o Rubinho com uma transferência definida. Foi uma atitude irresponsável do Náutico e vamos responsabilizá-los por danos morais”, cravou o dirigente paranista.

Rubinho será reintegrado hoje aos treinamentos e a diretoria descarta sua saída para outro clube. “Conversamos com o Rubinho e ele quer ficar. Quer participar do acesso para a primeira divisão. Diante disso, não há mais o que discutir”, arrematou o superintendente Celso Bittencourt.

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