Sem chance para o azar

Paraná não pode vacilar se não quiser ser ameaçado pela ZR

O Paraná Clube tenta esquecer os dois pontos perdidos para a Ponte Preta, na última terça-feira, em Campinas. A equipe vencia a partida e permitiu a igualdade aos 43 minutos do segundo tempo. O gol adversário relembra as falhas cometidas em outros jogos, quando sofreu o revés nos minutos finais dos jogos. Contra Avaí, Ceará, América-MG e Portuguesa, a equipe, ainda comandada por Claudinei Oliveira, perdeu pontos preciosos e que hoje colocariam o clube em uma colocação melhor.

“No segundo gol, novamente entregamos para o adversário, o que é lamentável. A gente ganhando um jogo, é simples, joga a bola para a frente. Você está com a bola na defesa, tem de aliviar. Isso aí é o básico do futebol. Não se aprende isso no profissional, mas sim quando você tem 14 anos”, desabafou o capitão Lúcio Flávio.

O Tricolor ocupa a 14ª colocação, com 32 pontos, mas pode perder uma posição no complemento da rodada, que termina sábado, e ver a distância para a zona de rebaixamento diminuir para cinco pontos.

“Chegamos a um momento do campeonato em que precisamos pontuar. Temos pouco tempo com um jogo atrás do outro e não dá para fazer tantas mudanças, mas aos poucos estamos encontrando uma equipe produtiva”, relatou o técnico Ricardinho.

O treinador completou seis jogos no comando e está há 22 dias no cargo. Desde a sua apresentação, o comandante vem tendo poucos dias para treinar o time e por estar ainda conhecendo as características de todos os jogadores, Ricardinho vem rodando a formação na tentativa de encontrar a melhor equipe. Até o momento, 23 atletas foram utilizados.

Para a partida contra o Oeste, na próxima terça-feira, na Vila Capanema, o técnico terá mais tempo para passar suas orientações através de treinamento e até mesmo conversando com o grupo. “Precisamos ter uma transição melhor para o ataque e só com tempo vamos evoluir. Não dá para apertar um botão e arruma. Vamos aos poucos ajeitando o time e acredito que estamos conseguindo”, avaliou o treinador que acumula uma vitória, três empates e duas derrotas.

O Paraná na rodada passada contou com uma dupla defensiva diferente. Alef e Cleiton tiveram bom desempenho, apesar do pouco entrosamento e do curto período de treinamentos. Os novos defensores se juntam a outros seis jogadores da posição que atuaram pelo clube na Série B, Brinner, Alisson, Anderson Rosa, André Vinícius, Gustavo e João Antônio. “A avaliação dos zagueiros se valeu muito pelos conhecimentos, porque eu já os conhecia de outros clubes. Eles são jogadores com fácil adaptação, têm visão de posicionamento e isto facilita”, explicou Ricardinho.

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