O Paraná Clube buscava um atacante, mas acabou fechando com um zagueiro o seu ciclo de contratações para a sequência da Série B. Rogério, 24 anos, que estava no Criciúma, deve ter seu nome publicado hoje no BID – data limite para novos registros. Nas semanas anteriores foram feitas várias investidas, todas frustradas pelas conhecidas limitações financeiras do clube. Sem novas alternativas, caberá ao técnico Toninho Cecílio buscar soluções no atual elenco.

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Um quadro já visto pelo torcedor, que acompanhou as inúmeras tentativas de Ricardinho na busca pelo ataque ideal. De Elias e Wellington Silva (que disputaram o primeiro jogo do ano, em Lucas do Rio Verde) a Luisinho e Arthur (a dupla utilizada nos jogos recentes) outros sete jogadores foram titulares do ataque em algum momento da temporada, envolvendo Copa do Brasil, Segundona Paranaense e Série B do Brasileiro. Há até quem já deixou o Paraná, como Douglas Tanque – talvez a maior aposta do clube na temporada.

Nilson, Hugo, Marquinhos, Geraldo, Wendel (originalmente meio-campo) e até Fernandinho foram testados como atacantes. Caberá a Cecílio, diante dessas opções, encontrar uma dupla ideal. Isso, é claro, se o treinador for mesmo adotar o 4-4-2 como seu esquema-base. Em sua apresentação, Cecílio não escondeu a predileção pela linha de quatro defensores, mas deixou no ar a utilização de um 4-2-3-1, esquema aplicado com grande frequência no atual futebol brasileiro, seja na Série A ou na B. “Trabalhamos muito. Infelizmente não deu, pelas dificuldades que todos os torcedores do Paraná já conhecem”, disse o gerente de futebol Alex Brasil.

O Tricolor, que já havia tentado Fernando Baiano, Willian Batoré e Élton, manteve contato com Rafael Costa (Metropolitano) e Pedro Júnior (Vila Nova). Porém, o desfecho foi o mesmo.

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