Paraná mostra alguma evolução, mas segue sem vencer

Ainda não foi desta vez. O Paraná Clube mostrou-se mais agressivo e melhor posicionado em campo, mas não foi suficiente para o Tricolor vencer sua 1.ª partida na Série B do Brasileiro. Ontem, em Feira de Santana, na estréia de Rogério Perrô, o Paraná ficou no 0 a 0 com o fraco time do Bahia, seguindo empacado na classificação, agora com 4 pontos em seis rodadas.

O Paraná era bem diferente do que vinha jogando na ?era Paulo Bonamigo?. O novo técnico, Rogério Perrô, mudou toda a defesa, escalando o trio Ricardo Ehle, Ciro e Luciano; escalava Claudemir pela primeira vez, voltou com Diego no meio-campo e deixou apenas Joelson no ataque.

Três zagueiros, seis no meio-campo e apenas um na frente, era assim que o Tricolor tentaria vencer o Bahia, que tinha como goleiro o ex-paranista Darci e como melhor jogador o agora meia Émerson Cris, o Émerson, que era volante na década de 90 e saiu sem deixar saudade.

E o 1.º tempo do jogo em Feira de Santana também não vai deixar saudade. Foram 46 minutos de fraquíssimo futebol, com muitos passes errados e quase nada de chances de gol. Do Paraná, a rigor, apenas duas – com Joelson e Giuliano. O campo não ajudava em nada, pois o gramado estava em péssimas condições.

Apesar de estar bem postado, o time visitante não conseguia chegar com perigo ao gol de Darci. Mesmo assim, Perrô gostou da 1.ª etapa e olha que ele gritou como um desesperado neste período. ?Gostei, foi muito bom. A pegada está forte e o Bahia é um time excelente?, afirmou, com boa dose de exagero, o treinador paranista.

A fase final foi bem mais agitada. Se a qualidade dos times não era aquela toda, pelo menos, houve vontade de abrir o placar. Com melhores jogadores, o Paraná criou boas chances, e perdeu duas incríveis com Joelson e Gílson (que entrou exatamente no lugar de Joelson).

Do lado dos donos da casa, Bruno Cazarini era o atacante mais perigoso, apesar de a oportunidade mais clara ter sido criada pela defesa do Tricolor, que se enrolou e quase mandou contra o próprio patrimônio. Gabriel, criticado na rodada anterior, foi mais firme e fez boas defesas.

A partida ganhou em dramaticidade nos minutos finais, com os dois times se abrindo. Ricardo Ehle chegou a jogar como atacante. Mas o 0 a 0 teimou em continuar no placar da Jóia da Princesa, mantendo o Paraná na zona de rebaixamento da Segundona. A próxima partida paranista será na sexta-feira, contra o ABC de Natal, na Vila Capanema.

BRASILEIRO

SÉRIE B – 6ª RODADA

BAHIA 0x0 PARANÁ CLUBE

BAHIA

Darci; Luciano Baiano, Padovani, Rogério e Adilson; Émerson Cris (Rivaldo), Fausto (Alisson), Elias (Gilberto) e Ananias; Bruno Cazarini e Galvão.

Técnico: Arturzinho

PARANÁ

Gabriel; Ricardo Ehle, Ciro e Luciano; Claudemir, Diego, Vágner, Giuliano, Éverton (Clênio) e Thyago Fernandes (Rogerinho); Joelson (Gílson).

Técnico: Rogério Perrô

SÚMULA

Local: Jóia da Princesa (Feira de Santana-BA)

Árbitro: Marco Antônio da Silva Sampaio (CE)

Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araujo (AL) e Arnaldo Rodrigues de Souza (CE)

Cartões amarelos: Ananias, Alisson, Elias (BAH); Thyago Fernandes, Luciano (PR)
Renda e público: não divulgados

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