Paraná mostra a sua escola de técnicos e preparadores físicos

Mercado antes secundário, o Paraná começa a criar uma escola de profissionais de comissão técnica. Depois dos treinadores, agora os preparadores físicos desbravam fronteiras e passam a comandar grandes clubes do País, ou a emigrar para o exterior.

Poucos técnicos paranaenses, ou radicados no Estado, fizeram sucesso até os anos 80s. Os que apareciam ficavam restritos ao mercado local, como Sérgio Ramirez, Geraldino e Borba Filho – Mário Rosseto e João Lima, que tiveram bons momentos nos anos 60s e 70s, fora modestas exceções.

Aos poucos, nomes como Levir Culpi, Lori Sandri (gaúcho radicado no Paraná), Cuca e Adílson Batista começaram a ser disputados pelos clubes mais tradicionais do País. Caio Júnior, ex-Paraná Clube e hoje no Palmeiras, é o mais novo membro dessa safra.

Os preparadores físicos seguiram a mesma toada. Os profissionais mais consagrados das araucárias, como Luiz Roberto Matter e Odivonsir Frega, campeão brasileiro de 1985 pelo Coxa, tinham pouco espaço no eixo Rio-São Paulo. O panorama mudou a partir da ascensão de Luiz Carlos Neves, hoje no São Paulo, desde os anos 90s um dos nomes de ponta da profissão. O sucesso também apareceu em casa: Riva de Carli, atualmente no Botafogo, foi campeão brasileiro com o Atlético em 2001.

Vários outros sucessores hoje têm bons empregos: Omar Feitosa (Palmeiras), Rodolfo Mehl (Fortaleza), Sollivan Dalla Valle (China), Manoel dos Santos (Atlético-MG) e Fabiano Rosenau (Japão), além de ?pratas-da-casa? como Anderson Gomes e Marcos Wlaczak, auxiliares no Coritiba e Paraná Clube.

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