O Paraná Clube sofreu uma multa de R$ 30 mil em julgamento realizado nesta sexta-feira (25), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro.
O caso de racismo, envolvendo o atleta Marino, do São Bernardo, ocorrido em partida válida pela Copa do Brasil, na Vila Capanema, poderia render uma pena mais pesada ao clube, que ainda irá recorrer desta punição.
“De acordo com a denúncia oferecida pela procuradoria do STJD, poderíamos ter saído daqui com uma multa de até R$ 100 mil. Levamos essa punição de R$ 30 mil, mas temos um prazo de três dias para tentar reduzir isso”, disse o advogado do clube, Itamar Côrtes, em entrevista ao Paraná Online.
Ao lado do advogado, também estiveram presentes no julgamento o presidente do Paraná, Rubens Bohlen, e o delegado responsável pela Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos, Fábio Pereira.
Segundo Côrtes, a defesa foi embasada na história do clube, que não possuía antecedentes como esse e na campanha feita nas últimas semanas, onde o Tricolor mobilizou torcedores para combater o racismo.
“Nós apresentamos imagens do indivíduo que cometeu o ato. Mostramos que foi um convidado por patrocinadores da CBF e que dificilmente comparece em jogos do Paraná”, concluiu Côrtes.
