Paraná inicia com renovações

A posse da nova diretoria está marcada para o próximo dia 12 de janeiro. José Carlos de Miranda assume a presidência do Paraná Clube, assegurando a manutenção da mesma política no departamento de futebol. José Domingos Borges Teixeira, Durval Lara Ribeiro e Paulo Welter continuam “dando as cartas”, com a promessa de armar um time ainda mais forte para a disputa do Brasileirão-2004. Os próximos meses serão de ajustes e a busca por reforços já começou.

O primeiro passo poderá ser dado no início desta semana. O Tricolor pretende fechar uma “parceria” com o empresário Oliveira Júnior, do Ituano. O acordo asseguraria, num estágio inicial, as permanências do volante Pierre e do atacante Caio. São peças-chaves da montagem do novo elenco. A idéia dos dirigentes é partir de uma base – formada ao longo do último campeonato nacional – até chegar à equipe ideal, que terá como premissa uma característica em especial: a velocidade.

Mesmo nesta entressafra, com as festas de fim-de-ano, o Paraná quer definir alguns pontos importantes, como as permanências de Flávio (goleiro), Ageu (zagueiro) e do próprio meia Marquinhos. O jogador já anunciou que irá se apresentar ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, no início de janeiro e está nos planos de Santos, São Paulo e Grêmio. “Ele foi um dos destaques do Brasileiro e esse assédio é inevitável. Mas, até agora, só houve sondagens e nenhuma proposta oficial”, lembrou o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro.

Fechando a parceria com o Ituano – com a possibilidade de que outros jogadores do campeão da Série C venham para o Tricolor -, a diretoria partirá em busca da reposição das peças perdidas. Principalmente no ataque. Sem Renaldo, que se transferiu para o Anyang-LG, da Coréia do Sul, o Paraná necessita de um “matador”. A prioridade é acertar um camisa 9, pois é certo, também, que Maurílio não continuará na Vila Capanema. Ídolo da torcida paranista, ele não se firmou no time ao voltar da Arábia Saudita e não terá seu contrato renovado, podendo ir para o Vasco da Gama.

“Temos algumas prioridades, mas vamos buscar estas peças com muito critério”, afirmou Vavá. A política é contratar pouco, mas não errar. “Hoje, o Paraná voltou a ser vitrine e, como trabalhamos dentro de um orçamento, sem atraso, muitos jogadores têm nos procurado. Agora, é avaliar muito bem as nossas necessidades”.

A idéia é utilizar o estadual para analisar alguns garotos (ao contrário do ano passado, quando o Tricolor fracassou por só usar pratas-da-casa), que entrarão numa base já existente. “Aos poucos, sentiremos as carências para chegar no final do Paranaense brigando pelo título e prontos para o Brasileirão”, disse o diretor de futebol. O Paraná estréia no Paranaense-2004 no dia 21 de janeiro, contra o Francisco Beltrão, no interior. No Nacional, o primeiro desafio será mais uma vez frente ao Santos, no dia 21 de abril.

Émerson vai à Justiça

O volante Émerson ingressou na Justiça do Trabalho e pode trocar o Paraná Clube pelo Criciúma. Alegando atrasos em pagamentos de 13º salários, o volante pediu o fim do vínculo com o clube que o revelou. A audiência está marcada para o próximo dia 8 de janeiro. Para a diretoria do Tricolor, houve precipitação do atleta.

“Ele tinha outros caminhos a seguir. Não imporíamos dificuldades para a sua liberação e acho até que pode haver uma composição. Senão, o jeito é discutir o caso na Justiça”, afirmou Pedro Poitevin, vice-presidente do clube na chapa de Miranda. O impasse foi criado em um parcelamento de dívida relativa ao 13.º, que seria de aproximadamente R$ 9 mil, parcelada em três vezes.

Émerson não se firmou como titular ao longo desta temporada. Com a chegada de Pierre e a volta de Fernando Miguel, acabou sendo um “reserva de luxo”, atuando como segundo ou terceiro volante. A expectativa de ser titular em Santa Catarina motivou o jogador a tentar uma liminar para não depender de acertos entre os clubes. Assim como ele, outros jogadores já seguiram este caminho recentemente, como os atacantes Waldir e Flávio Guilherme, todos insatisfeitos com a reserva.

Cianorte deixa verde de lado e vira tricolor

O Cianorte Futebol Clube, equipe vice-campeã da A-I e que disputará a primeira divisão do Campeonato Paranaense após 31 anos, muda as cores para a disputa em 2004.

Na última sexta-feira, foram apresentados os novos uniformes do clube, que deixaram de ser alviverdes para ganhar as cores azul, vermelho e branco. “Estas são as mesmas cores da bandeira da cidade. Isto despertará maior aproximação com torcida”, disse o presidente do clube, Marco Franzato.

Já nesta sexta-feira pela manhã, o técnico Caio Junior reuniu a comissão técnica e os jogadores para apresentar o planejamento do clube para o período de Natal e ano novo e a pré-temporada 2004. O time volta a treinar no dia 2 de janeiro, preparando-se para a estréia no campeonato paranaense, que será contra o Londrina na primeira rodada, em Londrina. “Estamos nos preparando com certa antecedência para que cheguemos bem na competição. Nosso primeiro objetivo é a classificação à segunda fase e depois vamos buscar novos objetivos dentro da competição”, disse Caio.

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