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Wellington Paulista é o novo
matador do Paraná Clube.

O Paraná quer "dar um bico" na crise que rondou o clube nos últimos anos. Por duas temporadas consecutivas, não passou de mero figurante do campeonato paranaense e esteve à beira de uma humilhante queda para a 2.ª divisão estadual.

Para mudar o rumo desta história – e retomar o caminho de glórias que norteou o tricolor ao longo da década passada – a diretoria apostou na manutenção da base defensiva do último Brasileirão, segurou o técnico Paulo Campos, renovou a parceria com a S.M. Sports e ainda busca reforços.

Ainda sem ter à sua disposição o grupo ideal, o treinador preferiu não mexer no esquema que utilizou no ano passado. Procura adaptar novos atletas ao setor ofensivo, mas sem ainda recorrer aos reforços contratados. Em meio a algumas improvisações, Paulo Campos alerta: "o torcedor vai ver muita garra, mas o time só vai se soltar a partir da quinta ou sexta rodada".

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O treinador confirmou para o jogo desta noite – 19h, no Pinheirão (abrindo a rodada dupla) – um volante na lateral-direita e um ala na meia-esquerda. Paulo Campos preferiu não lançar mão de Thoni e como Vágner ainda não teve registro confirmado (assim como os meias Alberoni e André Chu), Goiano será o ala-direito frente ao Roma. Mostrando coerência, aplica a mesma regra na montagem do meio-de-campo, onde Edinho será o articulador pelo lado esquerdo.

Paulo Campos fez críticas à tabela do campeonato paranaense, que prevê quatro jogos em apenas 12 dias. "É ruim para a qualidade do jogo, pois os jogadores estão em busca do melhor condicionamento físico", ressaltou. "Depois, no segundo turno, os jogos acontecem nos fins de semana. Está errado", disparou. O técnico, sabendo do grau de dificuldade nas primeiras rodadas, não alterou a estrutura tática do time. Mas, há uma variação significativa.

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Se na reta final do brasileiro utilizava três meias – com pelo menos um se aproximando do único atacante – desta vez terá três atacantes natos. "Só que pelo menos um deles terá que fechar o meio-de-campo, ajudando o Edinho na articulação", explicou. Para se traçar um paralelo, Maranhão e Wellington Paulista terão as funções que até então eram executadas por Cristian e Marcel, respectivamente. A nova dupla terá que "alimentar" Sinval, o atacante de referência na área adversária.

Para dar sustentação a este esquema, Paulo Campos aposta na manutenção da espinha dorsal do time, com os experientes Flávio, Émerson, Axel e Beto. A partir desta base, o tricolor inicia sua caminhada tendo como objetivo inicial uma vaga à fase semifinal. O torcedor quer mais e sonha com o título, depois de oito anos de jejum.