Com um campo terrível, o Paraná Clube conseguiu vencer o Guaratinguetá por 4 a 3 no sofrível Estádio Dário Rodrigues Leite. Com um desempenho mediano – mas incrível se comparado ao que o Tricolor tem apresentado nos últimos tempos -, o elenco paranista, digo, o Luisinho aproveitou as três possibilidades que teve de finalizar uma jogada. O último gol do Tricolor, marcado aos 46 minutos do segundo tempo, saiu dos pés de Moacir, que até então vivia no mundo dos coadjuvantes, mostrou a força do Paraná frente ao adversário – que teve mais oportunidades, mas não soube aproveitá-las tão bem.

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O Guará também fez a sua parte, marcando três gols bonitos – feitos com uma garra inacreditável. Ainda assim, como força de vontade não ganha partida, o time da casa sai do gramado – ou seria “lamado”? – sem a vitória (quase) obrigatória em casa. A partida, que teve uma profusão de cartões amarelos e gente no chão, teve um empenho quase sobrenatural de ambas as equipes, no entanto, essa equiparidade não poderia resultar em outra coisa a não um jogo complexo cheio de vaivéns.

Como a partida nada vale ao Paraná, que após fazer uma campanha medíocre na Série B em 2013 e simplesmente cumpre tabela, não muito o porquê o torcedor se animar. Com a indefinição da permanência de Dado Cavalcanti, o Tricolor vai andando sobre a pedra e se segurando como pode.

Sem dúvida, os dois destaques do embate foram Lusinho, autor de três gols do Paraná, e Alex Afonso, que marcou duas vezes pelo Guaratinguetá. Ambos representaram a sua equipe, fazendo o seu papel, no entanto, tanto o Tricolor quanto o Guará, mostraram dentro de campo um desespero desnecessário.

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